"Não há nenhuma necessidade de estarmos a decretar o estado de calamidade", garante o primeiro-ministro - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 21 de agosto de 2025

"Não há nenhuma necessidade de estarmos a decretar o estado de calamidade", garante o primeiro-ministro

 


O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou 45 medidas de apoios ao combate dos incêndios, principalmente de apoio às populações afetadas. Luís Montenegro falou ao País, esta quinta-feira, após o Conselho de Ministros extraordinário, em Viseu.


Entre as medidas apresentadas, estão, por exemplo:


- O reforço dos cuidados de saúde nas zonas afetadas prevendo a isenção de taxas moderadores e a dispensa gratuita de medicamentos;


 - Apoios imediatos para a agricultura, nomeadamente a alimentação animal;


- Apoios à tesouraria e capacidade reprodutiva das empresas afetadas.


"Não há nenhuma necessidade de estarmos a decretar o estado de calamidade", garantiu Montenegro quando questionado sobre essa possibilidade. O primeiro-ministro esclareceu que "o efeito útil é o que resultaria do plano que acabámos de aprovar". 


O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, adiantou, mais cedo, esta quinta-feira, que seria aprovado em Conselho de Ministros extraordinário uma lei sobre apoios que vigorará para o futuro e um plano para a floresta a 25 anos. A aprovação foi confirmada por Luís Montenegro, que afirmou que o Governo aprovou um plano de intervenção para as florestas a 25 anos. 


O ministro esteve esta quinta-feira reunido com autarcas de cerca de 30 municípios da zona Norte do país afetados pelos incêndios nos últimos dias, em Sernancelhe, distrito de Viseu. 


Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.


Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.


Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss, estando previsto chegarem mais dois aviões Canadair na sexta-feira.


Segundo dados oficiais provisórios, até esta quinta-feira arderam 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio de Arganil.


Correio da Manhã

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