Vento empurra fogo para Arouca e Castelo de Paiva no dia com mais incêndios no ano - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 29 de julho de 2025

Vento empurra fogo para Arouca e Castelo de Paiva no dia com mais incêndios no ano

 


Em dois dias, deflagram 256 incêndios em Portugal. Terça-feira, com 132, é "já o dia com mais incêndios este ano", disse o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, numa comunicação às 19 horas. Detalhou que na segunda-feira ocorreram 124 fogos.


À hora a que comunicou ao país, Mário Silviste disse que havia 17 incêndios ativos em estado elevado, os "mais preocupantes para as autoridades", mobilizando 2578 operacionais, 870 veículos e 29 meios aéreos.


"O vento está a empurrar as chamas para Arouca e Castelo de Paiva", disse Mário Silvestre. "Este é o fogo mais preocupante", acrescentou o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil. O incêndio, que deflagrou ontem em Arouca e passou para Castelo de Paiva mobilizava, ao fim da tarde, 722 operacionais, 246 viaturas e sete meios aéreos.


Outro foco preocupante para a Proteção Civil era o incêndio do Lindoso, no Alto Minho. à hora de almoço parecia controlado, mas "a mudança do vento" abriu um novo quadrante com as chamas a progredirem em direção à serra Amarela.


Mário Silvestre falou ainda das dificuldades durante o dia com os fogos em Penamacor e de Nisa, esperando uma evolução favorável durante a noite.


Na Beira Baixa, o fogo em Aranhas, consumiu 2953 hectares, medidos às 18 horas. A mudança do vento para nordeste com aumento de intensidade dificultou o trabalho dos bombeiros, mas a Proteção Civil espera conseguir controlar as chamas durante a noite.


No balanço feito às 19 horas, Mário Silvestre disse que 20 pessoas foram assistidas pelos meios de socorro no combate aos fogos: 14 bombeiros, um GNR, dois elementos da Afocelca, e três civis. Citando dados da Guarda, o comandante nacional de Emergência disse que "as atividades agrícolas têm causado um número de elevado de ocorrências", recomendando que se evitem fazer este tipo de trabalhos, como tem sido sugerido pelas várias autoridades.


JN

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