Seis meios aéreos a operar em Terras de Bouro, três frentes ativas em Ponte da Barca - VIDA DE BOMBEIRO

______________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

quinta-feira, 31 de julho de 2025

Seis meios aéreos a operar em Terras de Bouro, três frentes ativas em Ponte da Barca



Seis meios aéreos começaram, pelas 10 horas, a combater a frente ativa do incêndio que lavra em Terras de Bouro, distrito de Braga, segundo o autarca local, esperando que este reforço permita controlar o fogo "nas próximas horas".


Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara, Manuel Tibo avançou que quatro aviões e dois helicópteros reforçaram o dispositivo de combate a este incêndio, que deflagrou no sábado, no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), e que na manhã de quarta-feira alastrou ao concelho vizinho de Terras de Bouro.

"Temos seis meios aéreos, quatro aviões e dois helicópteros, a operar aqui na nossa área. Espero que isto, juntamente com o trabalho que está a ser feito pelos bombeiros, permita controlar este incêndio nas próximas horas. Vamos tentar aproveitar antes que a temperatura volte a subir e acredito que a nossa gente resolva o problema", sublinhou Manuel Tibo.

Quanto à área ardida, o autarca explica que nesta fase é difícil quantificar, remetendo esses dados para fase posterior, depois de o incêndio estar dominado.

Também em declarações à Lusa, o comandante sub-regional do Ave da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) revelou que, deste incêndio, continuam quatro frentes ativas: três no concelho de Ponte da Barca e uma em Terras de Bouro, que "é a que, neste momento, causa mais preocupação", e que segue em direção à barragem de Vilarinho das Furnas.

Rui Costa ressalvou, contudo, que na manhã de hoje "não há aglomerados populacionais em risco", ao contrário do que aconteceu durante esta madrugada, o que obrigou à retirada de dezenas de habitantes de várias localidades dos concelhos de Ponte da Barca e de Terras de Bouro que, entretanto, já regressaram às suas casas.

De acordo com informações na página oficial da ANEPC, este incêndio, que deflagrou em Ponte da Barca e que alastrou ao concelho de Terras de Bouro, mobilizava, às 10.50 horas, 415 operacionais, apoiados por 146 viaturas e sete meios aéreos.

O PNPG abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), Viana do Castelo (concelho de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (concelho de Montalegre), numa área total de cerca de 70.290 hectares.

Fogo entre Gondomar e Penafiel está controlado
O incêndio que deflagrou na terça-feira em Penafiel e alastrou a Gondomar, no distrito do Porto, mantém hoje uma frente ativa entre Moreira e Rio Mau, mas "está controlado", revelaram à Lusa várias fontes.

"A situação está controlada", disse fonte da Câmara Municipal de Penafiel, acrescentando que o fogo encaminha-se para a estrada nacional que liga Rio Mau a Entre-os-Rios.

Já fonte dos bombeiros voluntários de Melres, concelho de Gondomar, indicou que "o fogo está controlado, mas continua ativo numa zona de vales encaixados de difícil acesso, dirigindo-se à Serra da Boneca".

Uma frente ativa em Cinfães
O incêndio que deflagrou na segunda-feira em Arouca e que alastrou aos concelhos vizinhos de Castelo de Paiva e Cinfães tinha esta manhã uma frente ativa.

Em declarações aos jornalistas, no quartel dos Bombeiros de Arouca, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Grande Lisboa, Hugo Santos, disse que este incêndio está praticamente estabilizado.

"Neste momento quer o município de Arouca, quer o município de Castelo de Paiva não têm qualquer zona de incêndio ativa", disse o comandante, adiantando que se mantinha apenas uma pequena linha de incêndio ativa no município de Cinfães, no distrito de Viseu. No entanto, "face àquilo que é a orografia associada às condições meteorológicas e numa enorme área, porque estamos a falar de mais de 4500 hectares, há sempre aqui potencial para reativações que podem ser fortes", disse.

JN

Sem comentários:

Enviar um comentário