Os operacionais do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) contam com novas orientações sobre a forma como devem comunicar com os doentes, os familiares destes e os cuidadores informais sobre os cuidados prestados à pessoa assistida. Indica o Serviço Nacional de Saúde que a “informação não deve ser prestada ao doente sempre que possa vir a causar grave prejuízo à sua saúde, devendo ser sempre registadas e justificadas no Verbete Nacional de Socorro” as informações prestadas.
“Em casos de especial vulnerabilidade, como as situações de notificação de morte ou a gestão de expectativas de familiares em situações de prognóstico mais reservado, é fundamental que o profissional apenas transmita a informação da sua competência”, indica o relatório de 13 orientações do Sistema Integrado de Emergência Médica.
Os operacionais devem ainda “promover uma relação de confiança com o doente” e para isso é necessário “não interromper o doente” e recorrer a pequenas frases que incluam ‘sim, sim’ ou ‘entendo’. “Adotar uma postura tranquila, serena, atenta e validante”, deve também ser assumida pelo operacional. Uma outra orientação divulgada aos socorristas é que a informação do estado de saúde do doente “a terceiros só pode ser transmitida com o consentimento do doente”.
Correio da Manhã
Sem comentários:
Enviar um comentário