Na última década, o financiamento anual das associações de bombeiros esteve sempre aquém da atualização anual da Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG), vulgo ordenado mínimo. Entre 2016 e o aumento previsto para 2025 enquanto o financiamento se cifrou em pouco mais que 26% ,a atualização do RMMG cresceu 56%. Deste modo, é fácil concluir sobre as dificuldades que as associações continuam a ter para fazer face a um permanente subfinanciamento e ao crescimento do RMMG, que até saúdam como medida justa, mas em termos que têm conduzido as instituições a uma situação de rutura.
Este foi um dos temas abordados ontem à noite em Évora pelo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) na reunião com a Federação e as associações locais. Tema que também será abordado esta noite, em Águeda, com a Federação de Aveiro. António Nunes voltará a esse e outros temas para caracterizar a situação dos Bombeiros em Portugal.
O presidente da LBP prossegue assim a ronda pelas Federações no contacto direto com dirigentes e comandantes, que vai continuar segunda-feira, 11, em Portalegre, 12, em Caneças (Lisboa), 14, em Beja, 15 em Valongo (Porto) e 16, em Viana do Castelo.
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