Bombeiros de Aveiro Alegam que Extinção de Comandos teve Impacto Negativo nos Fogos de Setembro - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Bombeiros de Aveiro Alegam que Extinção de Comandos teve Impacto Negativo nos Fogos de Setembro

 


A Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro (BDA) está contra a extinção dos 18 comandos distritais, medida implementada em janeiro de 2023. Em breve, a instituição vai fazer chegar o seu descontentamento ao Governo.


Ao que apurou o JN, este organismo está a elaborar, até ao final do presente mês, um relatório que pretende enviar à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil  (ANEPC) e Governo, “onde se demonstra que a extinção dos 18 comandos distritais, no caso CDOS Aveiro e a sua substituição por 24 comandos Sub-Regionais de Emergência e Proteção Civil (CSREPC) teve um enorme impacto negativo na gestão dos graves incêndios rurais que tiveram lugar no mês de setembro no distrito de Aveiro”, refere-se em missiva.


De forma lacónica, esta federação adianta, ainda, que “provar-se-á que esta medida implementada em janeiros de 2023 e agora verdadeiramente posta à prova, se revelou insuficiente uma vez considerada a perda de vidas humanas, animais, bens e o significativo impacto ambiental”.


Por último, na mesma missiva a que o JN teve acesso, “os bombeiros do distrito de Aveiro apelam à revogação do modelo de organização operacional da ANEPC”.                                      


Os incêndios que ocorreram em setembro em Portugal continental, particularmente nas regiões centro e norte, consumiram cerca de 75 mil hectares e causaram a morte de sete pessoas. Um total de 118 ficaram feridas, 10 das quais com gravidade.


Três bombeiros da corporação de Vila Nova de Oliveirinha, em Tábua, acabariam por morrer quando se deslocaram a um incêndio neste concelho, distrito de Coimbra.


A primeira morte de um bombeiro, de doença súbita, ocorreu em Oliveira de Azeméis, quando combatia as chamas neste concelho.


Ocorreriam mais duas mortes no distrito de Aveiro. Uma pessoa foi encontrada carbonizada e outra foi vítima de um ataque cardíaco.


Também uma idosa residente em Almeidinha, Mangualde, em plena zona de fogo, morreu de doença súbita.


JN

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