O Tribunal Judicial de Leiria determinou prisão preventiva a uma mulher suspeita da prática do crime de incêndio florestal no concelho de Alvaiázere.
O juiz de instrução criminal aplicou à arguida, indiciada por um crime de incêndio florestal, a medida de coação de prisão preventiva, a mais gravosa, adiantou à agência Lusa fonte judicial.
Na terça-feira, a PJ anunciou ter detido a suspeita "pela presumível autoria de cinco crimes de incêndio florestal", dois na sexta-feira e três na segunda-feira, em Maçãs de Dona Maria, naquele concelho do distrito de Leiria.
Segundo a PJ, "a suspeita, através da utilização de chama direta, ateou os incêndios na floresta, em zona com vasta mancha florestal, povoada com mato, pinheiro-bravo, eucalipto e carvalho, confinante com zona urbana, colocando em perigo a integridade física e a vida de pessoas, de habitações e de mancha florestal com centenas de hectares".
"O incêndio acabou por não assumir proporções mais gravosas devido à rápida e eficaz intervenção dos populares, bombeiros e meios aéreos", referiu a PJ, esclarecendo que a detenção, através da Diretoria do Centro, com a colaboração da Guarda Nacional Republicana, ocorreu na segunda-feira.
Fonte da PJ afirmou nesse dia à agência Lusa que a mulher, sem antecedentes criminais, terá atuado devido a uma situação de "instabilidade que lhe provoca um impulso que não consegue controlar e que a leva a cometer estes atos".
JN
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