O antigo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses defende um entendimento de regime sobre a floresta e sugere medidas mais eficazes para afastar os condenados por fogo posto das zonas de risco de incêndio.
O antigo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses Jaime Marta Soares defende que Portugal precisa de um entendimento de regime para prevenir incêndios. Em declarações à TSF, a propósito dos fogos que estão a destruir várias áreas rurais nos distritos de Aveiro, Viseu, Porto e Vila Real, Jaime Marta Soares usa os fogos de 2017, em Pedrogão Grande, como exemplo.
Jaime Marta Soares lembra que a reação, à época, foi muito à volta da “emoção”. Ainda assim, na altura, foi alertando para o risco de voltar a haver muitos “Pedrogão Grande” e recorda: “Até me chamavam louco quando eu dizia que era preciso fazer mosaico florestal, era preciso fazer planeamento e ordenamento e, para isso, era preciso fazerem emparcelamento e criar uma lei de expropriante para utilização dos solos”.
De resto, o antigo presidente da Liga dos Bombeiros Portuguesa defende “um entendimento ou uma concertação de regime”.
Nestas declarações à TSF, Jaime Marta Soares, que foi autarca durante décadas em Vila Nova de Poiares e liderou a Associação Nacional de Municípios Portugueses, referiu ainda que aumentar as penas não é uma grande opção. Mas, em alternativa, defende a utilização de pulseira eletrónica, para manter os condenados por fogo posto afastados das zonas de risco de incêndios.
Jaime Marta Soares admite até outras soluções, como a “apresentação nos postos da GNR” ou mesmo “colónias preparadas para que essa gente se torne útil”, algo que seja uma forma de “tratamento” para os “recuperar para a sociedade”.
TSF
Sem comentários:
Enviar um comentário