24 Horas Infernais: 510 Operacionais e Oito Meios Aéreos Combateram 23 Incêndios no Alto Minho - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

24 Horas Infernais: 510 Operacionais e Oito Meios Aéreos Combateram 23 Incêndios no Alto Minho

 


O Alto Minho viveu 24 horas infernais com 23 incêndios a lavrar em locais de muito difícil acesso, persistentes e alguns em simultâneo, com condições muito adversas, principalmente vento com grande intensidade, a dificultar o combate e a fazer propagar o fogo.


O de maiores dimensões em Ermelo, Arcos de Valdevez, que ao início da noite desta quarta-feira, estava já “a evoluir favoravelmente”. Ao JN, o Comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Minho, Marco Domingues, fez um balanço de um “dia difícil”. 


“Desde o início do incêndio de Ermelo, Arcos de Valdevez [às 20.21 horas], tivemos 23 ocorrências até este momento (20.45 horas), Arcos de Valdevez com nove, Ponte da Barca com oito, Ponte de Lima com três, Melgaço com duas e Viana do Castelo com uma”, disse, adiantando que, esta quarta-feira à noite, “estão ainda duas ocorrências ativas em Ponte da Barca, em Lavradas e Azias, e o de Ermelo que apesar de ainda estar ativo, está a evoluir favoravelmente. Espera-se que em breve entre em fase de rescaldo”. 


“Foi um dia difícil. Os piores fatores foram vento, a localização dos incêndios, a simultaneidade dos incêndios e persistência de novas ignições em Arcos de Valdevez”, descreveu o Comandante Marco Domingues. “Estiveram envolvidos, em acumulado, até ao momento, mais de 155 veículos e 510 operacionais, sem prejuízos da ajuda dos oito meios aéreos”, informou, referindo que foram mobilizadas para o terreno “todas as corporações do distrito de Viana do Castelo, mais o Grupo de Reforço de Incêndios Rurais do Douro, da Área Metropolitana do Porto, da GNR, uma brigada de reforço do Ave, Alto Tâmega e Barroso, Cávado, elementos da Afocelca e do ICNF”.


Apesar de tudo, indicou, “até ao momento não se registaram feridos, felizmente nem entre os operacionais, nem incidentes, nem danos em património habitacional”. 


JN

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