O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) teme que o contrato celebrado entre o INEM e a empresa Avincis, por ajuste direto, para operar quatro helicópteros de emergência médica, dois deles (Viseu e Évora) só de dia, passe de uma solução “excecional a normal”.
Tal como o JN noticiou, o prazo do ajuste direto termina hoje e a solução encontrada para o segundo semestre passa por readjudicar a operação à mesma empresa, prolongando um contrato que está sob suspeita e avaliação do Tribunal de Contas. O tema foi apontado como prioritário pelo INEM à ministra, mas o Governo não encontrou solução em tempo útil, nem autorizou a abertura de novo concurso público.
“Numa altura crítica, como é o verão, em que existe um aumento significativo das ocorrências, com o regresso dos emigrantes e as férias, mantém-se metade do país desprotegido”, alerta o SPAC, alegando que não há “razão lógica” para a redução de quatro para dois hélis à noite.
“Acreditamos que os seis meses ‘excecionais’, de redução do dispositivo, que se transformam agora em mais um ano, comece a ganhar força e passe de excecional a normal”, avisa o sindicato.
Cadernos desajustados
Já Rui Cruz, vice-presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, mostra-se estupefacto pela condução do processo. À Antena 1, disse que o caderno de encargos é “desajustado” face ao que as empresas consideram ser o valor necessário para estas missões.
JN
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