A ideia surgiu há cinco anos, a partir de Paulo Camelo, bombeiro nos Voluntários de Viana do Castelo. O objetivo passa por dar assistência no imediato a eventuais feridos ou vítimas de doenças súbitas que se encontrem não só na marginal litoral, como na zona urbana de Viana do Castelo.
Este ano, as equipas de velocípedes estão de regresso, “mais presentes e próximas” dos vianenses e de quem visita a cidade ao longo dos próximos meses, anunciou a corporação.
Jorge Alonso, agora comandante da corporação, deu o pontapé de partida ao oferecer duas bicicletas à corporação, em 2019, que passou a contar com este meio de transporte para facilitar as intervenções, até mesmo as graves e mortes, resultando de doenças súbitas, como paragens cardiorrespiratórias.
“Para além disso, a bicicleta permite chegar onde outros meios não conseguem, circular fora do trânsito e percorrer uma área cinco vezes maior do que uma equipa apeada”, justifica este ano aquele corpo de. bombeiros.
Os bombeiros circulam sempre em par, e com uma mochila de onde existe o material que habitualmente se encontra nas ambulâncias, à exceção de desfribilhadores, pois “são caros” e necessários para as viaturas de emergência.
No entanto, levam consigo material de impermeabilização e administração de oxigénio, além de realizarem manobras de suporte básico de vida, caso encontram alguém em problemas. Ou seja, podem salvar vidas no instante, explicou o autor da ideia Paulo Camelo, quando a apresentou a O MINHO em 2019.
As bicicletas cobrem o centro urbano de Viana, as praias Norte e do Cabedelo, para além da ciclovia entre Viana e Carreço.
O Minho
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