Portugal vai receber novos aviões de combate a incêndios - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 27 de março de 2024

Portugal vai receber novos aviões de combate a incêndios

 


A Comissão Europeia anunciou, esta segunda-feira, um investimento de 600 milhões de euros para a aquisição de 12 novos aviões de combate a incêndios. Portugal será um dos seis estados beneficiários e as aeronaves chegarão em 2027.


De acordo com o comunicado do Executivo europeu, as 12 aeronaves irão aumentar a capacidade de combate aéreo a incêndios do instrumento rescEU. Os 12 novos aviões, que ficarão em seis Estados-membros da União Europeia - Portugal, Espanha, França, Itália, Croácia e Grécia - e serão utilizados no combate a fogos no espaço europeu, particularmente durante os meses de verão, mais propensos a fogos florestais de grande escala.


As aeronaves só serão entregues a partir de 2027, prevendo-se que a atual frota de transição da rescEU se mantenha operacional até lá. O rescUE permite que a União Europeia reaja, rapidamente, perante uma emergência transnacional grave. Em comunicado, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, elogia este investimento num momento em que as “alterações climáticas colocam desafio que nenhum país pode vencer por si próprio”, com maior frequência de fenómenos climatéricos extremos. Os 12 aviões serão alocados a países do sul da Europa onde o risco de incêndio rural é muito mais elevado.


Mais helicópteros


Portugal também está a reforçar os meios aéreos do dispositivo nacional de combate a incêndios rurais. Inicialmente, foram encomendados  seis helicópteros bombardeiros médios, estando em curso a aquisição de mais três aeronaves com entrega prevista até 2026.


Da encomenda inicial, já chegaram dois helicópteros e está prevista a entrega, este ano, de mais duas aeronaves. Os últimos dois equipamentos serão distribuídos no próximo ano. A empreitada de remodelação do hangar dos helicópteros bombardeiros deverá ficar concluída em dezembro.


O Executivo socialista aprovou, ontem, a reforma da propriedade rústica. Embora não tenham sido divulgados pormenores, o Governo cessante já assumiu a intenção de criar um mecanismo que permita a concentração das propriedades que estão muito fragmentadas. Em Portugal, existem mais de 11,5 milhões de terrenos rústicos, sobretudo no Norte e Centro, e cerca de 30% são heranças que ainda não foram objeto de partilha.


JN

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