O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) defendeu hoje em Portalegre que, na lógica da defesa do doente, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) passe a estar sob o chapéu do Serviço Nacional de Saúde (SNS) como todas as estruturas de saúde, para melhor coordenação e gestão integrada.
Para António Nunes, que intervinha no Conselho Nacional da LBP, em Portalegre, a prestação do socorro, que é o primeiro contato com o doente, não pode andar desgarrado do sistema, independentemente das funções próprias e específicas que cada entidade desempenha nele.
Segundo o presidente da LBP, o SNS não só não pode perder o rasto do doente, como deve intervir desde que ele é socorrido, transportado para o hospital mais indicado para a situação, e não forçosamente para o da zona, tratado e alvo de alta hospitalar. Trata-se de, a bem do doente, praticar uma gestão integrada e completamente diferente do que aconteceu até agora.
Entretanto, a LBP volta a reunir no próximo dia 27, no Porto, com a direção executiva do SNS e com o INEM. Nessa reunião, a Liga espera do INEM uma resposta concreta ao que lhe foi pedido e com que se comprometeu.
Nesse sentido, a LBP espera tomar conhecimento dos valores com que o INEM se propõe ressarcir os bombeiros pela prestação de mais de 90 por cento do socorro pré-hospitalar em Portugal.
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