Os Bombeiros Não Vão Andar a Subsidiar o INEM - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Os Bombeiros Não Vão Andar a Subsidiar o INEM

 


António Nunes disse, depois do encontro realizado no Porto, que os "bombeiros não estão disponíveis para subsidiar o INEM". Em causa está a a atualização dos valores dos pagamentos do socorro pré-hospitalar por parte do INEM às corporações de bombeiros. Há mais de um mês, as três entidades - LBP, DE-SNS e INEM - discutiram o problema da retenção de macas dos bombeiros nas urgências.



O presidente da LBP apontou que os pontos da responsabilidade da Direção Executiva do SNS "estão a ser cumpridos". Mas, no que toca ao INEM, a resposta tem sido "inconsistente", diz António Nunes, que acusa o instituto de se "refugiar em questões financeiras". "O INEM continua a querer que os bombeiros, um parceiro, subsidie o sistema de emergência pré-hospitalar", acrescentou aos jornalistas, à saída da reunião.


O dirigente referiu que a discórdia com o INEM não se trata apenas da atualização de valores de pagamento e adiantou que o instituto quer instalar novos postos de emergência médica "sem atribuir ambulâncias à sua execução". "Assistimos a três horas e meia de discussão para levar uma mão vazia", disse.



O presidente da LBP diz que os bombeiros não podem continuar "a receber mensalmente um subsídio de 4890 euros e pagar 12 600 euros de ordenados a uma corporação de bombeiros". "E o INEM continua a dizer que não tem dinheiro", referiu. De acordo com a Liga de Bombeiros, o INEM tem agora até 15 de março para apresentar um documento sobre financiamento, que responda às exigências dos bombeiros.


LBP pede "gestão diferente"


António Nunes sugeriu mesmo na reunião desta segunda-feira que o INEM passe a fazer parte da DE-SNS. "Nós temos uma cadeia: desde que há uma chamada para um utente até que ele tenha a sua alta hospitalar (...). Continuamos numa situação insustentável até entregar o doente numa unidade hospitalar. Se queremos fazer uma reforma das urgências e transportar os doentes para o hospital que é o mais indicado para aquela situação e não para o hospital da zona, nós temos de ter uma gestão completamente diferente".


JN

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