Três ambulâncias partiram, esta terça-feira, de Braga para a Ucrânia, em resultado da campanha de solidariedade da UPE- Associação Centro Social e Cultural Luso Ucraniano.
A iniciativa, que contou com o apoio do Município de Braga, desafiou a sociedade civil bracarense, empresas e diversas entidades a demonstrarem a sua solidariedade para com o povo ucraniano, através de uma campanha de angariação de fundos.
Esta iniciativa, que contou também com o apoio da Associação Empresarial de Braga, a Junta de Freguesia de Maximinos, Sé e Cividade, a Santa Casa da Misericórdia de Braga e a Associação Asas, deu origem a uma “enorme cadeia de solidariedade”, estando prevista a aquisição de uma quarta ambulância “para ajudar a salvar vidas”, explicou Abraão Veloso, presidente da UPE- Associação Centro Social e Cultural Luso Ucraniano, citado em comunicado da Câmara.
As ambulâncias saíram do quartel dos Bombeiros Sapadores de Braga em direção à Polónia, cujo transporte foi assegurado por uma empresa espanhola. Posteriormente, duas viaturas serão transportadas para Chernihiv e uma para Bakhmut, numa missão internacional na qual participa Pedro Carvalho, bombeiro da Companhia de Sapadores de Braga.
O presidente da Câmara de Braga marcou presença na partida das ambulâncias, referindo que este é “mais um testemunho do apoio de Braga à Ucrânia” e uma “clara demonstração do espírito solidário do povo bracarense”.
“Embora a situação na Faixa de Gaza acabe por se sobrepor em termos mediáticos, é importante salientar que a questão da Ucrânia está muito longe de ser resolvida. Independentemente do que venha a acontecer em termos de conflito militar, há ainda muito apoio humanitário que importa canalizar para a Ucrânia”, referiu Ricardo Rio, citado no comunicado.
A cerimónia contou também com a presença dos vereadores Altino Bessa e Carla Sepúlveda, assim como diversas entidades e mecenas que contribuíram para esta campanha.
Lembrando que Braga “tem sido uma cidade amiga” da Ucrânia e que por razões históricas está ligada ao povo ucraniano, Ricardo Rio destacou que a cidade que “tem tido a capacidade de mobilizar muitos recursos para ajudar não apenas a Ivano-Frankivsk – que é nossa cidade irmã -, mas também outras comunidades e cidadãos ucranianos que se deslocaram para o nosso país”.
O Minho
Sem comentários:
Enviar um comentário