A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) lembrou mais uma vez ao ministro da Saúde que, “os constantes constrangimentos nas urgências hospitalares, um pouco por todas a regiões do Continente, estão a preocupar profundamente os Bombeiros de Portugal”.
Em ofício dirigido ao ministro da Saúde, o presidente da LBP lembra que, “os transtornos diários para Bombeiros e população socorrida, estão a criar situações limite, como um sinistrado estar dentro de uma ambulância de um Corpo de Bombeiros 30 ou mais minutos a aguardar indicação para que hospital deve ser encaminhado”.
António Nunes sublinha que, “estamos com tempos de resposta, entre a ocorrência de uma situação aguda, a chegada da ambulância ao local e depois até ao hospital, que ultrapassam o admissível”, defendendo que, “numa situação de crise têm de ser tomadas medidas excecionais para minimizar o impacto da situação, remetendo o controlo em definitivo para posterior reorganização.
“Não podemos continuar a assistir a que as ambulâncias adstritas aos Postos de Emergência Médica (PEM) ou aos Postos de Reserva (PR) estejam durante várias horas fora das suas zonas de intervenção, criando vazios nas áreas de responsabilidade dos Corpos de Bombeiros, levando a que as populações se voltem contra os seus bombeiros” adiantou ainda o presidente da LBP no ofício dirigido ao ministro da Saúde.
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