O presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil visitou hoje, no hospital de Penafiel, os bombeiros feridos num incêndio em Baião, de onde disse ter saído descansado depois de confirmar que os operacionais estão a recuperar.
"Saio daqui relativamente descansado perante a situação que ocorreu, que nós sabemos que, apesar de tudo, no âmbito de tudo isto que correu mal, acabou por haver uma pontinha de sorte, porque o incidente foi muito grave", afirmou Duarte da Costa, em declarações aos jornalistas.
O acidente aconteceu na terça-feira, quando uma viatura dos bombeiros de Vila Meã (Amarante) caiu a uma ravina, quando se deslocava, com cinco ocupantes, para um incêndio que lavrava em Baião, no distrito do Porto, em zona íngreme de mato e serra.
Quatro bombeiros ficaram feridos, três dos quais encontram-se ainda internados no hospital de Penafiel.
Duarte Costa, acompanhado do comandante da corporação de Vila Meã e da direção do hospital, visitou os bombeiros internados e encontrou-se com o quarto bombeiro ferido que já teve alta.
A todos desejou uma boa recuperação, agradeceu o seu empenho, disponibilizando o apoio que for necessário.
Aos jornalistas, no final, assinalou que o que aconteceu em Baião determina que "as pessoas têm de ter um comportamento, em relação à questão de incêndios, de muito de cidadania e de proteção, de não usarem o fogo".
Por isso, se não houver esse cuidado, "o que pode acontecer, no fim da linha, é que estes quatro feridos que aqui estão podiam ter sido quatro vítimas mortais", disse.
O comandante da corporação de Vila Meã, Carvalho Ferreira, indicou, por seu turno, que a evolução dos três operacionais é boa e o seu estado é estável.
O ferido mais grave, o condutor da viatura, de 45 anos, está estável, foi submetido a uma intervenção cirúrgica à coluna e encontra-se nos cuidados intermédios, informou.
Outras duas operacionais que seguiam na viatura encontram-se a recuperar na enfermaria do hospital.
Sobre o acidente, disse não se saber em concreto como ocorreu, mas lembrou que "estas operações de combate têm de ser feitas de forma rápida".
"Na vida dos bombeiros a exposição ao perigo é constante", acentuou Carvalho Ferreira.
Lusa
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