O comandante Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Região de Leiria, Carlos Guerra, informou que “Mário Silva vai ficar como comandante interino [dos Bombeiros da Marinha Grande] com a categoria oficial de bombeiro superior” até a assembleia geral convocar eleições e ser eleita uma nova direção , que “tem a competência e legitimidade para nomear o novo comando da corporação”.
Na sequência da demissão da direção daquela corporação e do comandante, Ismael Osman, e do 2.º comandante, Mário Silva, terem abandonado o cargo uma semana antes, Carlos Guerra esclareceu à Lusa que “houve um conjunto alargado de bombeiros que, se não houvesse esta decisão da direção, passaria à reserva, o que iria tornar o socorro muito complicado, apesar de haver outro corpo de bombeiros no concelho, em Vieira de Leiria, e ainda outros nas proximidades do concelho da Marinha Grande”.
O comandante sub-regional frisou ainda que o socorro à população não está em causa, referindo que, “a qualquer momento, se não houver resposta da corporação da Marinha Grande haverá outras disponíveis”.
O presidente da direção demissionária, Pedro Franco, assegurou à agência Lusa que não se vai recandidatar.
“Saio de consciência tranquila, como sempre tive. Estive aqui para ajudar e espero que apareçam outras pessoas para ajudar, porque a casa e a comunidade precisam. Não estou nada arrependido do que fiz”, acrescentou.
Num comunicado disponível na página de Facebook, lê-se que a direção “tomou a decisão de se demitir por unanimidade em bloco com efeitos imediatos por entender não estarem reunidas as condições necessárias à sua continuidade em funções”.
Reconhecendo existirem “dificuldades financeiras”, a direção garante que “muito tem feito para tentar melhorar as condições de trabalho e salariais” dos bombeiros junto de várias entidades, mas “sem grande êxito”.
Fonte: Diário de Leiria
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