Liga dos Bombeiros Reclama por Carreiras Dignas - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 25 de abril de 2023

Liga dos Bombeiros Reclama por Carreiras Dignas

 


Festa de aniversário da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Cabeceirenses serviu para a Liga dos Bombeiros Portugueses reclamar condições remuneratórias e incentivos para os operacionais.


O dirigente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Luís Elias, defendeu ontem, na sessão comemorativa do 74.º aniversário da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Cabeceirenses, a definição de carreiras para os elementos das equipas de intervenção permanente?(EIP) e assalariados das corporações. “Carreiras que dignifiquem os bombeiros”, reivindicou o representante da Liga, considerando que os elementos que constituem as EIP, apesar de profissionais, vivem ainda numa situação de vínculo precário, enquanto que os restantes assalariados das associações humanitárias não têm perspectiva de progressão salarial, com remunerações que não reconhecem as suas capacidades e antiguidades.


Luís Elias reclamou também regalias mais significativas de incentivo ao voluntariado, considerando que “as que existem são pouco significativas”.


No quartel dos Bombeiros Cabeceirenses, o dirigente da Liga reiterou a posição deste organismo de um “comando operacional nacional” dos bombeiros.


“Queremos que os bombeiros sejam comandados por um bombeiro”, adiantou Luís Elias, referindo que a reinvindicação de um comando nacional de bombeiros foi reiterada recentemente em reunião com a secretária de Estado da Protecção Civil.


O representante da Liga dos Bombeiros Portugueses alertou, por outro lado, que “continua por salvaguardar a integridade dos bombeiros com valores seguros” a escassos dias do arranque do dispositivo especial de combate aos incêndios rurais, ao não estar ainda aprovado o sistema de seguros pessoais.


Presente também na festa de aniversário dos Bombeiros Cabeceirenses, efeméride marcada pela tomada de posse do novo comandante da corporação,?Sérgio Basto, Rui Costa, em representação da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, destacou que 90% das operações de socorro em Portugal são garantidas pelas corporações de voluntários e relevou o papel das câmaras municipais na operacionalização dos dispositivos de protecção civil.


O presidente da assembleia geral da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Cabeceirenses, China Pereira, destacou, na sessão de ontem, os elementos do corpo activo como “bombeiros mais competentes, mais capazes e mais profissionais, tendo felicitado o novo comandante, o primeiro a tempo inteiro na história da corporação, que tem sobre “a enorme responsabilidade de gerir “um corpo forte, coeso e unido”.


Fonte: Correio do Minho

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