O incêndio que deflagrou na quarta-feira no concelho de Oliveira do Hospital foi dado como dominado pelas 21h00, tendo consumido uma casa de primeira habitação e causado ferimentos em três bombeiros, adiantou à Lusa o presidente da Câmara.
O autarca de Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, explicou que estão a decorrer trabalhos de vigilância, que se vão prolongar durante a madrugada, depois de ter sido definido um perímetro para evitar o risco de reativações.
No combate às chamas três bombeiros ficaram feridos, tendo sido encaminhados para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, adiantou José Francisco Rolo.
"Estamos a acompanhar a situação, não é nada de grave, mas inspirando cuidados foram para Coimbra", realçou.
José Francisco Rolo explicou que na localidade de Travancinha as chamas destruíram uma casa de primeira habitação e uma de segunda habitação.
Já do lado de Oliveira do Hospital arderam vários armazéns agrícolas, barrocões de pequena dimensão, na aldeia de Sobreda, apontou.
Uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital sofreu danos, referiu ainda.
Durante a tarde, no incêndio que deflagrou pelas 14h59, o vento favoreceu a propagação das chamas, que afetaram "essencialmente zona de mato e terrenos agrícolas".
O fogo no concelho de Oliveira do Hospital, que viveu intensamente os incêndios de 2017, provocou reações "de grande angústia nas populações, que vieram para a rua na expectativa de combater o incêndio".
"O fogo foi dominado devido à grande capacidade de organização e mobilização de meios aéreos. Estiveram dez meios aéreos e mais de 300 bombeiros no terreno, com 90 viaturas e três maquinas de rasto. Vieram meios da Guarda, Viseu e Santarém, além do distrito de Coimbra", salientou.
De acordo com a informação disponível às 00h10 no 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no terreno encontravam-se ainda 363 operacionais, apoiados por 104 viaturas.
Correio da Manhã
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