Fogo na Serra da Estrela Destruiu Carro do Comando dos Bombeiros de Vagos - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Fogo na Serra da Estrela Destruiu Carro do Comando dos Bombeiros de Vagos

 


Chamas cercaram grupo na zona da Vigia de São Lourenço, em Manteigas, mas voluntários conseguiram escapar.


O incêndio que está a queimar a Serra da Estrela destruiu ao início da tarde desta quarta-feira um carro dos bombeiros na zona da Vígia de São Lourenço, em Manteigas. A viatura todo-o-terreno, segundo apurou o JN, pertence aos Bombeiros de Vagos, e estava a ser conduzido pelo comandante Fernando Cheganças. Apesar dos danos materiais, não há registo de feridos.


Segundo apuramos, o grupo de bombeiros que se encontrava na zona do incidente ficou cercado pelo fogo devido à mudança de ventos, mas conseguiu escapar sem vítimas.


O incêndio que deflagrou no sábado na localidade de Garrocho (Covilhã) tem como "situação de maior pressão" o triângulo Sameiro, Vale da Amoreira e Manteigas afirmou hoje o comandante Operacional de Lisboa e Vale do Tejo.


"O que preocupa e o que temos identificado como situação de maior pressão, neste momento, é o triângulo Sameiro, Vale da Amoreira e Manteigas. É toda uma área em que as condições meteorológicas estão a agravar-se e vão continuar assim até às 19 horas", afirmou Elísio Oliveira.


O responsável falava durante uma conferência de imprensa, realizada na Junta de Freguesia do Teixoso (Covilhã), sobre o incêndio que lavra desde sábado nos concelhos da Covilhã (distrito de Castelo Branco) e de Manteigas (distrito da Guarda).


"Todo o esforço está voltado, neste momento, para este triângulo. Ele [incêndio] está intenso e as condições meteorológicas não são favoráveis. Estamos a evitar, a todo o custo, correr atrás do incêndio", sublinhou.


O incêndio deflagrou às 3.18 horas de sábado, na localidade de Garrocho, freguesia de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, no concelho da Covilhã (Castelo Branco), e alastrou para Manteigas, no distrito da Guarda.


Na conferência de imprensa, Elísio Oliveira disse que neste momento não há aldeias em perigo, mas admitiu que a rotação do vento "pode fazer com que se dirija para aglomerados populacionais".


"Digamos que de todo o incêndio, o que diz respeito à área da Covilhã não é a nossa grande preocupação. A preocupação é Manteigas e poderá surgir aqui a hipótese de avançar para outros concelhos. Estamos a fazer tudo para evitar isso", sublinhou.


O comandante realçou que se trata de um "trabalho muito difícil" e que obriga a uma permanente movimentação dos operacionais no terreno para "evitar o avanço".


"Estamos a fazer os possíveis, mas as condições não são as mais favoráveis para o combate. A grande preocupação é evitar que as coisas se compliquem", concluiu.


Fonte: JN

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