Pedrógão Grande: Defesa da Cruz Vermelha diz que Caso "Ainda Vai no Adro" - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Pedrógão Grande: Defesa da Cruz Vermelha diz que Caso "Ainda Vai no Adro"

 


A advogada da Cruz Vermelha Portuguesa, Paula Cremon, considerou hoje ter havido condenações violentas no julgamento das alegadas irregularidades na reconstrução de casas em Pedrógão Grande após os incêndios de junho de 2017 e disse que o processo ainda vai no adro.


"Tanto quanto resulta deste acórdão há condenações violentas, há absolvições", afirmou Paula Cremon, explicando que as absolvições terão que ser aceites "por aquilo que elas são, [pela] inexistência de prova ou a acusação com alguma deficiência, ou pelos menos que vieram a conseguir por parte dos arguidos, em sede própria, a demonstração da bondade das suas acusações".


Afirmando que "contra factos não há argumentos", a defensora da Cruz Vermelha Portuguesa" vincou, no entanto, que o processo não está terminado".


Aludindo aos recursos que vão ser interpostos "por parte de alguns arguidos", a advogada disse acreditar que "a procissão ainda vai no adro" e que será preciso "esperar até ao final".


O julgamento das alegadas irregularidades na reconstrução de casas em Pedrógão Grande após os incêndios de junho de 2017, com 28 arguidos, começou em 26 de outubro de 2020 e terminou hoje com a leitura do acórdão no Tribunal Judicial de Leiria.


Neste processo, a Cruz Vermelha Portuguesa requereu o ressarcimento de 110 mil euros que foram disponibilizados para a recuperação de três casas, dado que uma não foi iniciada e outra veio a ser retirada do processo na fase de instrução. Pedia ainda, a título de danos não patrimoniais, a quantia de 25 mil euros.


O ex-presidente da Câmara de Pedrógão Grande Valdemar Alves foi condenado na pena única de sete anos de prisão e a pagar solidariamente, juntamente com mais 12 arguidos, os pedidos cíveis formulados pelo Fundo Revita (109.383,30 euros), pela parceria União das Misericórdias Portuguesas/Fundação Calouste Gulbenkian (185.233,33 euros) e pela Cruz Vermelha Portuguesa (111.579,01 euros), totalizando 406.195,54 euros.


Além de Valdemar Alves, foram condenados o antigo vereador Bruno Gomes, a seis anos de prisão efetiva, e mais 12 arguidos, de um total de 28.


Fonte: Lusa

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