No próximo fim de semana, vão ocorrer as eleições da LBP, passo fundamental para a representatividade dos Corpos de Bombeiros Portugueses.
Estas eleições, são determinantes para a afirmação dos bombeiros no setor da proteção civil, reforçando aquilo que são, o principal agente de um sistema que navega a sua sorte e sem rumo, pelo menos naquilo que deveria ser o garante do socorro as populações.
Estas eleições, no meu entender são determinantes para a afirmação dos bombeiros no sector da proteção civil, reforçando aquilo que são, o principal agente de um sistema que navega a sua sorte e sem rumo, pelo menos naquilo que deveria ser o garante do socorro as populações fazem os seus interesses em prejuízo daquilo que é são as necessidades das populações, e o cumprimento do principal objetivo que levou a constituição das mais de 400 AHB com os seus corpos de bombeiros.
A desvalorização dos bombeiros no setor do socorro, principalmente no pré-hospitalar, em que estes continuam a ser o garante respondendo a próximo de 90% das ocorrências, vem a sua ação limitada, através de subfinanciamento deste setor mas principalmente na falta de qualificações dos seus técnicos, situação agravada pela imposição de modelos formativos desadequados e desajustados em relação ao que hoje são os estandartes internacionais, em que converteram a ação deste homens e mulheres para meros transportadores de doentes, em que o principal socorro é ligar para o CODU, ou depressa para hospital, modelo que nos leva a recuar a um sistema que perdurava a 30 anos atrás. Este modelo permite assim, justificar o loby de alguns, criando uma falsa necessidade, como se estes fossem uma solução, que não o são, basta ver o que aconteceu durante o pico pandémico que sofremos.
Assim, o novo elenco da LBP que será eleito este fim de semana, terá uma tarefa fundamental que é voltar a que os bombeiros, sejam estes voluntários ou profissionais, tenham uma identidade própria, e que realmente tenham o respeito que lhes é de direto por esta classe politica, dando-lhes as ferramenta necessárias para que realmente as suas catividades sejam de qualidade de forma a responderem ao fim para que foram constituídos. Assim, o novo elenco não terá vida facial, atendendo a fragmentação deste setor, cultivada por alguns nos últimos anos numa política de dividir para reinar.
Os bombeiros precisam de uma liderança forte, capaz de travar a atual situação, agravada nos últimos anos.
A bem de todos, escolham bem neste acto, atendendo que não existe mais tempo para realmente salvar esta estrutura, ou seja, corre-se o risco real de os Corpos de Bombeiros, serem remetidos para um papel terciário, porque para secundário já foram remetidos.
Um bem-haja a todos.
Nelson Teixeira Batista
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