Comando Nega Atraso no Socorro a Mulher Carbonizada em Vila Verde - VIDA DE BOMBEIRO

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

domingo, 27 de junho de 2021

Comando Nega Atraso no Socorro a Mulher Carbonizada em Vila Verde

 


A equipa de intervenção dos Bombeiros de Vila Verde não se atrasou no socorro a uma mulher que, em 30 de dezembro de 2020, faleceu dentro do automóvel que conduzia em Aboim da Nóbrega.


Fonte próxima do Comando disse a O MINHO que a acusação, feita por um grupo de bombeiros sobre um atraso de meia hora na chegada ao local do sinistro, “é falsa”, afirmação que baseia nos registos comunicados ao CDOS- Centro de Operações de Socorro de Braga.


“O alerta foi dado às 15:06, a equipa saiu às 15:10 e chegou ao local, a 15 quilómetros de distância na estrada para Gondomar, pelas 15:30. Aí verificou o óbito, tendo o 2.º Comandante Luís Morais comunicado, através do SIRESP, a conclusão da operação às 15:38”, assegura.


Conforme havíamos noticiado, um grupo de bombeiros dos Voluntários de Vila Verde entregou, quarta-feira, uma denúncia anónima na Polícia Judiciária de Braga (e também na de Aveiro) na qual aponta para uma alegada falha grave da corporação, e do seu segundo comandante.


O documento, que também foi endereçado à Associação Nacional dos Bombeiros Portugueses refere que, em causa uma operação de socorro a uma mulher que, em 30 de dezembro de 2020, morreu queimada dentro da viatura em que seguia, supostamente porque os bombeiros se atrasaram.


Os queixosos – que não se identificam – afirmam que o socorro à vítima – Maria Irene da Silva Pinheiro, de Aboim da Nóbrega – demorou uma hora porque a equipa EIP ( de Intervenção Permanente) que estava de serviço fora do quartel a cantar os parabéns, a pedido do segundo comandante, em casa de um adjunto do Comando que estava em quarentena, na freguesia da Laje.


Contactado a propósito, Luís Morais escusou-se a comentar o assunto.


Já um dos bombeiros envolvidos disse a O MINHO que só uma investigação criminal pode determinar as horas de saída e chegada da equipa ao local, isto, “através dos registos rádio do SIRESP”.


Fonte: O Minho

Sem comentários:

Enviar um comentário