O tribunal do Porto decide esta quinta-feira o caso de um homem acusado por atear 62 incĂȘndios florestais naquele distrito, incluindo o que matou 75 cĂŁes e gatos numa zona serrana de Santo Tirso.
No inĂcio do julgamento, em 19 de abril, o arguido assumiu ter ateado apenas trĂȘs incĂȘndios na zona de Paredes e Valongo, recusando qualquer envolvimento nos demais, incluindo o que tambĂ©m deflagrou em Valongo e veio a alastrar Ă serra da Agrela, em Santo Tirso, atingindo dois canis ilegais.
Deste incĂȘndio resultou a morte de sete dezenas e meia de animais e 190 outros foram resgatados com vida e acolhidos por associaçÔes, particulares e canis municipais.
O arguido, um eletricista de 29 anos, confessou aos juĂzes do Porto o seu fascĂnio pelo fogo, manifestando interesse em receber tratamento para a piromania.
O homem, que um juiz de instrução criminal mandou prender preventivamente, foi detido pela PolĂcia JudiciĂĄria em 05 de agosto de 2020, apĂłs ter dado inĂcio a um incĂȘndio junto ao kartĂłdromo de Baltar, no concelho de Paredes, conforme revelou entĂŁo a PolĂcia JudiciĂĄria.
O alegado pirómano "estava consciente dos riscos, mas isso não o impediu de prosseguir numa atividade repetida, deliberada e prolongada no tempo, que apenas se pode explicar por uma atitude de satisfação pelos danos e perigos causados", segundo acusação.
A leitura do acĂłrdĂŁo estĂĄ marcada para as 09h15 no JuĂzo Central Criminal do Porto, que funciona nas instalaçÔes judiciais de SĂŁo JoĂŁo Novo.
Fonte: Correio da ManhĂŁ
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