O coletivo de juízes apenas conseguiu encontrar provas suficientes para condenar Rui Dias por quatro dos 62 crimes de incêndio florestal pelos quais estava acusado.
O eletricista foi esta quinta-feira condenado no Tribunal de São João Novo, no Porto, a seis anos de prisão efetiva. Foi ilibado do fogo que chegou ao abrigo ilegal, em Santo Tirso, e matou 73 animais no verão do ano passado.
“Não podemos em consciência dizer que foi o arguido e não qualquer outra pessoa a atear os restantes incêndios florestais. O tribunal não está aqui para escolher incêndios”, afirmou a juíza, Isabel Trocado, salientado aquilo que aconteceu aos animais “foi tremendo”.
Rui, de 29 anos, foi condenado por fogos que causou em julho e agosto do ano passado em Valongo e Paredes. Usou um isqueiro para atear as chamas. Relativamente a estes incêndio existiam imagens que com provam que o suspeito estava no local.
O arguido, que está preso, admitiu ter uma paixão por fogos e disse que tem um problema. “Quem pratica estes crimes não é forçosamente um doente, 37% dos incendiários são imputáveis”, disse a juíza.
Fonte: Correio da Manhã
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