Dia do Bombeiro Português LBP Pede “Louvor Coletivo” - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 28 de maio de 2021

Dia do Bombeiro Português LBP Pede “Louvor Coletivo”

 



“A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) considera fundamental, e de toda a justiça, que as mulheres e homens, bombeiros, e quadros de comando que nos últimos três anos não tenham sido alvo de qualquer processo disciplinar, sejam condecorados com um louvor coletivo pelo esforço, pela coragem, determinação, humanismo e solidariedade que demonstraram ao longo de todo o ano de 2020 e já parte de 2021”., considera a confederação dias antes de se assinalar o Dia do Bombeiro Português, que uma vez mais, devido à pandemia não devidamente assinalado.


Como forma de reconhecimento a quem tudo dá, Jaime Marta Soares anuncia que a LBP vai propor ao presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Duarte Costa, que “atribua um louvor coletivo a todos os Bombeiros Portugueses e aos seus quadros de comando, enquanto principais agentes da Proteção Civil em Portugal”.


O Dia do Bombeiro Português é comemorado no último domingo do mês de maio, mas mais uma vez, aliás como aconteceu em 2020 a efeméride não será assinalada em festa. Numa longa missiva enviada às associações e corpos de bombeiros do País, a confederação sublinha que “a impossibilidade de celebrar dignamente a efeméride não desvaloriza a data nem os objetivos que estão subjacentes a ela”.


Na mensagem pode ler-se, ainda:


“De facto, por maioria de razão, teria agora cabimento celebrá-la ainda com mais expressão e sentido de justiça para, em particular, assinalar a nobreza de caráter, a abnegação, o risco e a coragem com que os Bombeiros Portugueses, há mais de um ano, lutam contra a pandemia e continuam a apoiar e a socorrer todas as pessoas que deles necessitam.


No Dia do Bombeiro, com especial ênfase, falar de todas as mulheres e homens operacionais é um gesto de agradecimento e de reconhecimento para com elas e eles, que fazem da sua vida do dia a dia a defesa intransigente das populações nas mais diversas e primordiais funções.


Há um século, na gripe espanhola, nas cheias, nos grande incidentes e incêndios registados para a história, na gripe A e agora na pandemia de COVID-19, os Bombeiros Portugueses têm sido exemplares, bem demonstrativos da sua elevação moral e ética em prol dos outros.


A dívida de gratidão das populações para com os seus bombeiros é imensa e nem sempre tem sido devidamente assumida e correspondida em apoios de que eles necessitam para manter e desenvolver a sua missão humanitária.


No próximo domingo, 30 de maio, Dia do Bombeiro Português, a LBP saúda todos os Bombeiros Portugueses. Testemunha-lhes o seu enorme apreço e admiração e sublinha que, face à pandemia e perante todos os atos e sacrifícios por eles assumidos em 2020 e 2021 nesse âmbito, todos eles sem exceção são dignos merecedores do Prémio Bombeiro de Mérito. Todos serão sempre poucos para o muito que continuarem a fazer em prol das populações. Nos tempos que correm não é fácil ser-se bombeiro, nomeadamente voluntário. Todos eles sem exceção são credores do respeito e admiração dos portugueses. Assim estes saibam merecer os Grandes Bombeiros que têm.


Os Bombeiros Portugueses são hoje em dia cerca de 30 mil mulheres e homens que juraram defender o seu semelhante perante todas as adversidades que no dia a dia vão surgindo, sejam eles acidentes rodoviários, ferroviários, aeronáuticas, inundações, corte de estradas, incêndios industriais, urbanos e florestais, qualquer outro tipo de acidentes ou catástrofes, bem como ainda o transporte de doentes urgentes e emergentes, incluindo os não urgentes a que todos os dias os bombeiros dão o seu primordial apoio.


Longe estávamos todos nós de imaginar que nos anos de 2020 e 2021 nos reservava uma tamanha privação, ou seja a de ter que lutar contra um inimigo invisível que nos assola e condiciona a nossa atividade e para a qual nos tivemos que inventar, ser criativos e fazer das fraquezas, forças para podermos continuar a missão de ajudar tudo e todos os que de nós necessitam. Estamos e continuamos a estar numa guerra com duas frentes, em luta contra o inimigo invisível da pandemia, e outra que engloba outras tantas situações, incêndios de vária ordem, nomeadamente, rurais, florestais, industriais e urbanos, sinistros, acidentes e socorro pré-hospitalar, entre muitos outros.


Nunca, mas nunca mesmo, voltamos as costas a esta luta, dando sempre a sua Vida pela Vida do outro Homem nosso Irmão.


Tal, também, não teria sido possível, sem a preparação e a organização que em cada associação humanitária e corpo de bombeiros nos quais foram desenvolvidas estratégias para garantir a eficiência e a eficácia dos operacionais que servem a causa do humanismo e do voluntariado em Portugal” e que segundo a confederação, constituem “o maior exército de soldados da Paz e da Vida que existe em Portugal”.

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