Uma professora de 43 anos, mãe de dois filhos, morreu esta terça-feira vítima de uma hemorragia cerebral. A mulher tomou a primeira dose da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 a 3 de março e deslocou-se a uma unidade de saúde no mesmo dia por estar a sofrer com cefaleia e mau-estar generalizado.
Os médicos atribuíram os sintomas a efeitos colaterais normais da vacinação, porém, 10 dias depois, a mulher voltou ao hospital onde lhe acabou por ser diagnosticada uma hemorragia. Os clínicos tentaram drenar a hemorragia numa intervenção cirúrgica onde descobriram que um edema (acumulação de líquido no cérebro). Esta terça-feira a professora acabou por morrer.
A mulher trabalhava num instituto na Costa del Sol e não tinha patologias conhecidas. Esta é a primeira morte identificada em Espanha relacionada com a vacina. As autoridades de saúde espanholas investigam agora se há relação entre a causa da morte e a toma da vacina.
Apesar os casos reportados no mundo, a Agência Europeia do Medicamento defende que são em "número muito reduzido" e mantém a opinião de que o benefício-risco continua a ser positivo. As conclusões à investigação que está a ser feita pelo regulador europeu foram remetidas para esta quinta-feira.
Fonte: Correio da Manhã
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