GNR de Vila Real Identificou Dois Suspeitos de Fogo Florestal - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 18 de março de 2021

GNR de Vila Real Identificou Dois Suspeitos de Fogo Florestal

 


A GNR de Vila Real identificou dois homens pelo crime de incĂȘndio florestal na quarta-feira, dia em que foram contabilizados 23 fogos no distrito transmontano, segundo disseram hoje fontes da Guarda e da Proteção Civil.


Elementos do NĂșcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Vila Real identificaram dois homens, de 53 e 63 anos, por incĂȘndio florestal, em duas situaçÔes distintas, nos concelhos de Mondim de Basto e de Vila Pouca de Aguiar.


Segundo um comunicado do Comando Territorial de Vila Real, o fogo em Vilar de Ferreiros, Mondim de Basto, terĂĄ tido origem "numa queima de sobrantes florestais que se descontrolou, tendo consumido cerca de um hectare de mato".


Na freguesia de Tresminas, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, os elementos do NPA identificaram um indivĂ­duo de 63 anos, suspeito da autoria do incĂȘndio florestal que consumiu cerca de um hectare e meio de mato.


Os factos foram remetidos para os tribunais de Mondim de Basto e de Vila Pouca de Aguiar.


No espaço de uma semana, a GNR de Vila Real identificou quatro pessoas pelo crime de incĂȘndio florestal, trĂȘs deles que terĂŁo resultado de queimas que se descontrolaram.


O comandante distrital de operaçÔes de socorro de Vila Real, Álvaro Ribeiro, disse Ă  Lusa que, na quarta-feira, foram contabilizados 23 incĂȘndios no distrito transmontano, 21 em mato e dois em povoamento florestal.


Ao final da tarde, um fogo que deflagrou em TelÔes, Vila Pouca de Aguiar, chegou a mobilizar cerca de 80 operacionais.


Desde o inĂ­cio do ano foram registadas 99 ocorrĂȘncias no distrito e 511 hectares de ĂĄrea ardida. Os concelhos com maior nĂșmero de incĂȘndios sĂŁo Montalegre (36), Vila Pouca de Aguiar (16) e Vila Real (9).


Comparativamente com a mĂ©dia dos Ășltimos 10 anos, verifica-se, neste mesmo perĂ­odo, uma redução de 47% no nĂșmero de incĂȘndios e uma redução de 25% na ĂĄrea ardida.


No comunicado, a Guarda relembrou que as queimas de sobrantes "sĂŁo uma das principais causas de incĂȘndios em Portugal" e que, em "qualquer altura do ano, Ă© proibido queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração florestal ou agrĂ­cola sem pedir autorização ou fazer comunicação prĂ©via".


Segundo a Proteção Civil, para hoje estão autorizadas 859 queimas no distrito de Vila Real.


Para evitar acidentes, a GNR aconselha a que sejam seguidas as regras de segurança e que quem proceda à realização de uma queima esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel.


Álvaro Ribeiro apelou ao cumprimento rigoroso dos procedimentos, aconselhando também uma especial atenção para a meteorologia, nomeadamente para o "fator mais complicado" que é o vento.


Fonte: Noticias ao Minuto

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