A 7 meses da eleição do novo corpo diretivo da Liga, e que longos meses serão, os dois candidatos António Nunes e António Carvalho, desdobram-se em contatos pelo país fora.
Ambos têm um programa de revitalização da Liga, feitos à sua imagem. Ou...após analisarmos, à imagem um do outro! No meio de tantas guerras a comprar, promessas a fazer, diretrizes a tomar, questiono-me se não seria mais benéfico, unirem-se ? Sei que esta minha opinião pode ser polémica, contraditória com muitos pensamentos mas juntos seriam muito mais fortes que separados.
É sabido que "provavelmente" poderão ter existido algumas conversas de fim-de-dia, com vista a uma estratégia global mas, resta saber, porque razão não uniram esforços de forma a levar adiante uma reforma que se pretende estrutural, estatutária, de princípios e "fins" radicais, perante a monótona pacatez que reina para os lados do Lumiar, reinado por Dom Jaime Marta Soares.
Apesar dos votantes serem "meia" dúzia no meio de quase 30.000 Bombeiros, é certo que são estes que ostentam a felicidade, o desagrado, a força e a vontade, espelhada sim, nos seus comandos, direções e federações.
A representatividade eleitoral deveria ser de outra forma, mais diria...representativa das vontades e desejos do "corpo" que dá a alma à voz dos seus comandos...se é que me entendem.
Ainda assim, é de notar a bravura de alguns comandantes que "ainda" escutam o sentimento do seu "corpo" e por aí em frente, votam de cabeça erguida.
Vamos entrar numa fase crucial da vida dos Bombeiros de Portugal. O Verão. É sabido que durante uns meses a distração, força e vontade estarão viradas para o rádio, para floresta, para o esforço, para o cansaço e que rapidamente estaremos no Congresso, que se espera dos mais emotivos e interessantes dos últimos anos.
Há que ler os programas, há que encontrar pontos de união.
União. União. União. O resto são pontas soltas num livro que se vai escrever.
Os apoios não podem ser cegos. Não podem ser de vontades do amanhecer. Têm que ser sustentáveis, inteligentes e com a noção de que daqui a 4 anos não queremos que tudo se tenha mantido na mesma. É preciso cortar com a inglória fama que a Liga tem dentro e fora do Governo central.
É preciso dar um murro na mesa e reinventar a Liga.
Muitas ideias já foram aqui apresentadas e muitas correm pelo país por isso tudo isto tem que ser recíproco.
Vamos estando atentos e sendo críticos, exigentes e inteligentes!
Está a chegar a hora de reivindicar aquilo que se foi perdendo ao longo dos anos.
União é a palavra de ordem. Só assim teremos poder.
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