Câmara de Azambuja Compra Plataforma Móvel para a Proteção Civil, Nova Viatura Já Causa Polémica - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Câmara de Azambuja Compra Plataforma Móvel para a Proteção Civil, Nova Viatura Já Causa Polémica

 


Veículo em segunda mão custou 149 mil euros e segundo Luís de Sousa vem preencher uma lacuna no concelho. O presidente dos Bombeiros de Azambuja diz que ficou a saber desta compra pelas redes sociais.


A Câmara Municipal de Azambuja comprou, recentemente, uma viatura em segunda mão para a proteção civil municipal. A viatura com plataforma elevatória de combate a incêndios servirá para dar apoio também aos bombeiros locais, de Azambuja e de Alcoentre. Teve um custo de 149 mil 500 euros e foi adquirida à empresa Touchfire – Distribuição de Equipamentos de Proteção, cujo contrato de aquisição foi celebrado em novembro de 2020.


O anúncio foi feito pela empresa à qual a Câmara adquiriu o veículo no seu site. No entanto a novidade não agradou aos bombeiros de Azambuja, que através do seu presidente, André Salema, na sua página de Facebook, disse ter ficado a saber pela empresa e não pela autarquia.


 Ao Valor Local, o presidente da Camara de Azambuja, desvalorizou a polémica. O autarca diz que está “admirado com a reação do presidente dos bombeiros” porquanto esta viatura ficará ao dispor das corporações.


Para o presidente da Câmara, “o senhor presidente dos bombeiros de Azambuja tem aqui uma grande zona industrial onde a viatura dará muito jeito”. Luís de Sousa relembra o incêndio da Jular, fábrica de compostos de madeira, onde existiu a necessidade de pedir reforço aos bombeiros vizinhos do Cartaxo através de uma viatura do mesmo tipo.


Esta é uma viatura que pode levar uma secção até ao topo, na qual pode, por exemplo, com uma montagem de um canhão de água. Um equipamento considerado útil para alguns tipos de cenários de incêndio, nomeadamente, em indústrias, ou como foi no passado no incêndio do Chiado em Lisboa. Para além disso, a grua é composta por uma plataforma no cimo, onde podem operar dois homens, desde que treinados para o efeito.


O presidente da Câmara de Azambuja, salienta, entretanto, que não falou com o presidente dos bombeiros de Azambuja, porque não tinha de o fazer: “Perguntei ao meu comandante operacional (Nuno Fonseca) que deu o parecer favorável”, assegurando que à posteriori, aquele conversou também com os comandante dos corpos de bombeiros do concelho de Azambuja. Por isso Luís de Sousa, salienta que desta forma não compreende “o espanto do presidente dos bombeiros”. Esta foi uma decisão municipal e por isso os operacionais “deviam ficar contentes”.


 O autarca reforça a compra do equipamento com o facto de existirem prédios com altura considerável no concelho e que esta plataforma pode chegar aos 32 metros de altura e “salvar uma família”, dá o exemplo.


Quanto à utilização da viatura, nomeadamente, da plataforma, Luís de Sousa assegura ao Valor Local, que o município vai ministrar formação para a sua utilização.


Fonte: Jornal Valor Local

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