Bombeiros Recorrem a Tribunal para Exigir à Autarquia Pagamento de Trabalho Extraordinário - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Bombeiros Recorrem a Tribunal para Exigir à Autarquia Pagamento de Trabalho Extraordinário

 


O Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS) entregou esta terça-feira no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga uma ação contra a Câmara de Braga na qual exige o pagamento, em atraso, de "trabalho em dia feriado, trabalho extraordinário não-pago e trabalho extraordinário em dívida feito aquando de uma greve ocorrida em dezembro de 2018".


"Lamentámos que o Município não nos tenha dado alternativa, obrigando-nos a recorrer aos tribunais, pois nunca tentou dialogar no sentido de resolver as injustiças que afetam todos os Sapadores de Braga", diz o organismo sindical, em comunicado, no qual afirma que as injustiças nos Sapadores nunca foram resolvidas".


O Sindicato não adianta qual o valor que alegadamente é devido aos bombeiros sapadores. O JN tentou, mas não conseguiu até ao momento, contactar o vereador da Proteção Civil, Altino Bessa.


Recorde-se que, conforme o JN reportou, a maioria PSD/CDS na Câmara de Braga aprovou, na última reunião do Executivo, com três votos contra do PS e a abstenção da CDU, o teor de quatro processos disciplinares movidos pelo Comando dos Bombeiros Sapadores a quatro profissionais, que culminou com a sua suspensão por dez dias.


O motivo da sanção não foi divulgado, dada a necessidade de confidencialidade, mas o JN sabe que esteve associado ao facto de se terem atrasado na desinfeção de duas ambulâncias que regressaram de serviço.


Os bombeiros terão ido almoçar e só depois é que foram desinfetar as viaturas. Nesse período de 50 minutos, o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) do distrito ligou duas vezes a pedir uma ambulância, mas o pedido foi rejeitado dado que as viaturas não estavam operacionais.


"Primeiro está o socorro e só depois o almoço. Pode estar a vida de alguém em causa", disse fonte ligada ao processo. Na reunião, o vereador Altino Bessa, que tutela os Bombeiros, disse que o processo disciplinar partiu de um chefe de serviço e foi proposta pelo Comando, tendo sido instruído pelos serviços jurídicos municipais. Garantiu que nada teve a ver com o caso, que foi da iniciativa do Comando, e instruído, com audição de todas as partes, pelo Departamento Jurídico da autarquia, tendo a proposta de suspensão partido do relator.


Fonte: JN

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