Bombeiros do Distrito do Porto em Dificuldades por Dívida da ARS-Norte - VIDA DE BOMBEIRO

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Bombeiros do Distrito do Porto em Dificuldades por Dívida da ARS-Norte

 


A Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto revelou hoje existirem problemas na gestão dos quartéis por dívidas às corporações da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte), que garantiu regularizar a situação “tão breve quanto possível”.


Em causa estão pagamentos relativos ao transporte de doentes nos meses de dezembro de 2020 e janeiro, precisou à Lusa José Morais, presidente daquela federação distrital, que abrange 47 corporações.


José Morais não avançou quais os valores em dívida, alegando “desconhecer o montante” por “não haver uma plataforma onde esses valores possam ser concentrados e contabilizados”.


O responsável acrescentou que o montante relativo a “novembro de 2020 foi pago a 13 de fevereiro” e que, a “manter-se o atraso nos pagamentos, estes terão implicações muito fortes na atividade dos quartéis”.


Sobre o que está em causa por força dos atrasos nos pagamentos, José Morais disse ser a “gestão cuidada da associação”, pois há “sempre um aperto no final de cada mês”, quando “têm de se pagar salários, pagar aos fornecedores e todo um conjunto de despesas correntes”.


Em resposta à Lusa, fonte da ARS-Norte reconheceu a existência da dívida, bem como que o montante de “novembro de 2020 foi pago em fevereiro”, e informou “estarem a trabalhar para que tão breve quanto possível a situação seja regularizada”.


O presidente da federação distrital acrescentou que as dívidas “não se resumem à ARS-N, já que também alguns centros hospitalares, com o é o caso do Tâmega e Sousa, têm pagado de forma irregular as dívidas aos bombeiros desde março de 2020”.


“Era importante que também aqui houvesse um esforço acrescido para que a situação fosse resolvida”, disse José Morais.


A Lusa tentou obter uma reação do centro hospitalar em causa, mas até ao momento não foi possível.


Lusa

Sem comentários:

Enviar um comentário