Ações de Fogo Controlado Ajudam Pastores - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Ações de Fogo Controlado Ajudam Pastores

 


A Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) está a promover ações, em Viseu e Vila Real, distritos com uma forte relação entre o uso tradicional do fogo e a pastorícia, com o objetivo de reduzir as áreas ardidas durante o verão.


Esta quarta-feira, houve uma ação na freguesia de Cabril, Castro Daire. José Lopes, técnico da AGIF explicou ao JN que a ação enquadra-se no Mecanismo de Apoio à Realização de Queimadas (MARQ) em áreas com uma densidade de mato elevada, que precisam de ser queimadas durante o inverno para que as pastagens espontâneas possam ser renovadas.


O objetivo é prestar apoio aos pastores, no sentido de sensibilizá-los para o uso de fogo controlado, recorrendo a equipas que se deslocam ao território, verificam as áreas e fazem o planeamento do trabalho a desenvolver.


De acordo com José Lopes, nos concelhos de Cinfães e Castro Daire, distrito de Viseu, já foi executada uma área de 300 hectares, num total de 500 hectares previstos, tendo beneficiado cerca de 15 pastores com um efetivo grande, nomeadamente de cabras e vacas arouquesas.


Segundo a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, foram realizadas, desde finais de 2019, ações de fogo controlado, de acordo com as necessidades dos pastores, em cerca de 549 hectares nos municípios de Castro Daire, Cinfães, Vila Pouca de Aguiar e Montalegre.


Até ao final de abril, a agência prevê que ações idênticas sejam desenvolvidas em dez concelhos dos distritos de Vila Real, Viseu e Guarda.


O ​​​​​​​MARQ é um projeto que conta com o apoio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, da GNR, da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, das Comunidades Intermunicipais de Viseu-Dão Lafões, do Tâmega e Sousa e do Alto Tâmega, e dos municípios de Castro Daire, Cinfães, Vila Pouca de Aguiar e Montalegre, com as respetivas organizações de produtores florestais e corpos de bombeiros.


Fonte: JN

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