Por fora, parecem normais aviões de transporte militar. Mas têm o interior adaptado para mega-ambulâncias voadoras, capazes de transportar até 40 doentes em estado moderado, ou 16 em Cuidados Intensivos. São de dois modelos: o A400M usado pela Alemanha e o A330 MRTT já em serviço em França - e que será ainda utilizado por outros seis países europeus numa frota multinacional da NATO.
Estes aviões-ambulâncias são uma das hipóteses em cima da mesa para aliviar os hospitais da Grande Lisboa. Fontes da Defesa adiantaram ao CM que doentes Covid em Cuidados Intensivos podem vir a ser transferidos para a Alemanha. Nesta pandemia, o país bávaro já ajudou dessa forma a França e a Itália. Estes aviões de evacuação médica também têm sido fundamentais na transferência de doentes dentro dos próprios países - imagine-se, como exemplo, levando doentes do Porto para Faro.
Segundo as mesmas fontes, a Alemanha é o aliado mais "habilitado e preparado" na evacuação aérea de doentes graves. Recorde-se a retirada da ilha da Madeira para o seu país, em abril de 2019, de 12 alemães que sobreviveram com ferimentos graves ao despiste de autocarro que matou 29 turistas. Ocorreu num avião que, curiosamente, foi quarta-feira para abate. Mas o ‘kit’ de Cuidados Intensivos, operado por 25 médicos, enfermeiros e técnicos, pode ser montado num dos aviões mais recentes.
Fonte: Correio da Manhã
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