Ambulâncias fazem fila à espera de vaga no Hospital de Torres Vedras - VIDA DE BOMBEIRO

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sábado, 16 de janeiro de 2021

Ambulâncias fazem fila à espera de vaga no Hospital de Torres Vedras

 


Pelo menos 12 ambulâncias fizeram fila, na última noite, à porta do hospital de Torres Vedras, à espera de vaga na unidade hospitalar para os pacientes que transportavam.


De acordo com a RTP, o tempo médio de espera para atendimento dos doentes rondava as cinco horas e alguns pacientes terão sido mesmo testados à covid-19 dentro das ambulâncias. Os surtos em lares em lares de idosos do concelho podem ajudar a explicar a pressão que a doença está a exercer sobre o hospital.


O número de infetados associados ao surto de covid-19 no Lar de Nossa Senhora do Carmo, na Ordasqueira, no concelho de Torres Vedras, subiu para 96 infetados, segundo o último boletim epidemiológico municipal. No domingo, o número de infetados era 79 e subiu para 96, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico divulgado pelo município, baseando-se nos dados reportados pelo delegado de saúde.


Estão infetados todos os 70 utentes da instituição e a maioria dos 37 funcionários, depois de todos terem sido testados.


Desde o início da pandemia, Torres Vedras, no distrito de Lisboa, contabiliza 3.185 casos confirmados de covid-19, dos quais 1.015 estão ativos, 2.126 recuperaram e 44 morreram.


Grande Lisboa sob pressão


Tal como já aconteceu na semana passada, o Hospital Garcia de Orta (HGO) volta a ter de recorrer ao funcionamento em rede do Serviço Nacional de Saúde para poder responder à pressão covid-19. Segundo apurou o JN, esta noite de sexta-feira estava planeada a transferência de vários doentes do Garcia de Orta para o Hospital de S. João, no Porto.


Um movimento idêntico ao que ocorreu no final da semana passada com os hospitais Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) e Beatriz Ângelo (Loures) a enviaram 15 doentes para três unidades do Grande Porto: S. João, Santo António e Gaia. Esta semana, o HGO transferiu cinco doentes para Matosinhos e outros cinco para o Santo António.


Aquela unidade de Almada estava sexta-feira com um total de 167 doentes com SARS-COV-2, dos quais 146 internados em enfermaria, 18 em Cuidados Intensivos e três doentes hospitalização domiciliária, refere o Hospital em comunicado.


Pouco antes, noutro comunicado, a mesma unidade dava conta da afetação de mais 16 camas de enfermaria para o tratamento de doentes covid-19, para um total de 146. Que num instante ficaram ocupadas.


Fonte: JN

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