O Ministério Público está a investigar a alegada dilapidação de património da empresa que operou os helicópteros Kamov até ao inicio de 2018. Este inquérito crime foi aberto na sequência de uma queixa crime feita pelo ex-diretor executivo da Everjets.
José Pereira alega que a empresa de Domingos Névoa e do genro se desfez do património antes de aderir a um Plano Especial de Revitalização.
Em exclusivo ao Sexta às 9, o ex-piloto da Força Aérea denuncia um alegado esquema montado pela família Névoa para fugir a uma indemnização de 24 milhões ao Estado.
A indemnização é reclamada pelo facto de a Everjets ter deixado de cumprir o caderno de encargos um ano antes do fim do contrato e ser responsável por os Kamov estarem no chão, inoperacionais, desde março de 2018.
Tudo isto já custou ao Estado, só em alugueres de helicópteros de substituição, 15,38 milhões de euros.
Certo é que um ano depois de ter entrado em litígio com o Estado, a Everjets vendeu um dos principais ativos que detinha - um hângar no aeroporto Francisco Sá Carneiro - a uma nova empresa de Domingos Névoa.
Confrontado pelo Sexta às 9, o responsável pela empresa, Ricardo Dias, recusa todas as acusações e culpa o ex-diretor executivo, José Pereira, de ser responsável por uma "infame campanha destrutiva contra a Everjets."
Fonte: RTP
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