A empresa EDP Distribuição e um gestor operacional, responsável pela manutenção de redes elétricas, foram acusados pelo Ministério Público de Faro do crime de incêndio florestal negligente, na forma agravada. O código penal prevê uma pena de prisão de 2 a 10 anos.
Os arguidos foram considerados responsáveis pelo fogo de Monchique, deflagrado a 3 de agosto de 2018, e que durante sete dias destruiu quase 27 mil hectares de floresta, ferindo 41 pessoas e destruindo 110 casas. Além do processo-crime, o Ministério Público deduziu, em nome do Estado, um pedido de indemnização de 1,882 milhões de euros, calculada com base nos custos em meios aéreos, viaturas, equipamentos, combustível, e alimentação para bombeiros.
Segundo a acusação, a que o CM teve acesso, o fogo começou numa linha de média tensão, em Perna Seca, Monchique, após a copa de um eucalipto ali ter tocado. Lopes Guerreiro representa dois moradores que são assistentes. "Os meus clientes perderam habitações, largos hectares de floresta, animais, etc. Passaram por grande angústia, e vão deduzir pedidos de indemnização", concluiu.
Fonte: Correio da Manhã
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