O Instituto Nacional de Emergência Médica tem recebido, nos últimos anos, autorização no Orçamento do Estado para contratar profissionais para os quadros, mas além dos procedimentos serem morosos, a instituição tem dificuldade em reter os candidatos admitidos.
Em 2019 e 2020, um total de 35 técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) denunciaram os contratos logo no período experimental. A par destes, outros 67 TEPH e cinco enfermeiros deixaram o INEM no mesmo período. Em cinco anos, saíram mais de 250 profissionais. A exigência e os riscos associados a uma profissão com remuneração pouco atrativa justificam parte das desistências.
A proposta de Orçamento do Estado para 2021, que ainda não foi aprovada no Parlamento, volta a autorizar o INEM a contratar pessoal. Desta vez, são 261 profissionais que podem ser recrutados e os procedimentos devem ser concretizados no primeiro trimestre do ano. Mas até que ponto estes concursos resultam num efetivo reforço do INEM?
Fonte: JN
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