A portaria que define a orgânica da nova Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, que sucedeu ao Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), foi hoje publicada em Diário da República.
Depois de ter sido criada em dezembro de 2018, a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana conhece agora a sua organização interna, os grupos e as subunidades.
Os GIPS foram criados em 2006 e estavam integrados na Unidade de Intervenção, mas depois dos incêndios de 2017 foram reforçados, levando a que este grupo, que tem como uma das funções a prevenção e combate aos fogos, passasse para uma unidade da GNR.
Segundo a portaria hoje publicada em Diário da República e assinada pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, a UEPS compreende as subunidades: Comando de Grupo de Emergência de Proteção e Socorro, Companhias de Ataque Estendido, que se articulam em pelotões, Companhias de Intervenção de Proteção e Socorro, que se articulam em postos, e Companhia de Intervenção e Proteção em Emergência.
A UEPS dispõe de uma sala de situação e os aquartelamentos destas unidades são os Centros de Meios Aéreos e as Bases Permanentes de Helicópteros ocupados pelos postos de Intervenção de Proteção e Socorro, de acordo com o que vier a ser anualmente definido no Plano de Defesa da Floresta contra Incêndios.
A UEPS é a unidade especializada da GNR que tem como missão específica a execução de ações de prevenção e de intervenção, em todo o território nacional, em situações de acidente grave e catástrofe, designadamente nas ocorrências de incêndios rurais, matérias perigosas, cheias, de sismos, busca, resgate e salvamento em diferentes ambientes, bem como outras situações de emergência de proteção e socorro, incluindo a inspeção judiciária em meio aquático e subaquático.
A Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR tem cerca de 1.200 militares.
Fonte: Noticias ao Minuto
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