Libertados Sob Caução Suspeitos de Causar Incêndio em Ponte de Lima - VIDA DE BOMBEIRO

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Libertados Sob Caução Suspeitos de Causar Incêndio em Ponte de Lima


Um juiz do tribunal de Ponte de Lima decretou hoje apresentações periódicas e a obrigatoriedade de pagamento de uma caução de 50 mil euros aos quatro homens detidos, na segunda-feira, por suspeita de terem causado um incêndio naquele concelho.

Fonte da Polícia Judiciária (PJ) de Braga, hoje contactada pela agência Lusa, adiantou que os quatro homens ficaram ainda sujeitos, entre outras medidas de coação, à proibição de contactar entre si e de se ausentarem do país.

A PJ deteve, na segunda-feira, um técnico florestal de Alfragide e três trabalhadores de uma empresa de Viana do Castelo suspeitos de provocarem um incêndio que consumiu mais de 400 hectares de floresta, em Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo

Na altura, em declarações à agência Lusa, fonte da diretoria de Braga da PJ disse que o técnico de gestão florestal é funcionário de uma empresa de Alfragide, concelho da Amadora, distrito de Lisboa, contratada pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) para a realização de uma empreitada de instalação e beneficiação da rede primária da faixa de gestão combustível em Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo.

Já os outros três homens são o proprietário e dois trabalhadores de uma empresa de Viana do Castelo, subcontratada para a mesma empreitada.

Em comunicado enviado terça-feira às redações, a PJ referiu que os homens foram detidos fora de flagrante delito, sendo os presumíveis autores de um crime de incêndio florestal na freguesia de Rebordões Santa Maria, que posteriormente alastrou às freguesias de Facha, Vitorino de Piães, Cabaços e Fojo Lobal, todas naquele concelho do distrito de Viana do Castelo.

O dia em que o incêndio deflagrou - 25 de julho - foi "declarado como de risco máximo de incêndio" e "era proibida a utilização de máquinas de corte mecânicas".

A empresa responsável pela empreitada "não dispunha dos meios necessários para combater um eventual incêndio e não acionou os meios de socorro quando o fogo deflagrou, tendo abandonado o local", acrescentou a fonte.

As chamas, que lavraram durante vários dias, "consumiram mais de 400 hectares de floresta", sendo considerado "o maior incêndio do ano no distrito de Viana do Castelo".

"A investigação desenvolvida por esta Polícia apurou que o incêndio foi provocado por ação direta dos discos de corte metálicos de moto-roçadoras, que estavam a ser utilizadas nos trabalhos de instalação e beneficiação de áreas florestais, no concelho de Ponte de Lima", acrescenta o comunicado da PJ.

No comunicado, a polícia refere ainda que, "após a ignição do incêndio, os autores não procederam, como se impunha, à sua extinção, não alertaram as autoridades competentes, nem acionaram os meios de socorro, optando antes por se porem em fuga do local".

Fonte: Noticias ao Minuto

Sem comentários:

Enviar um comentário