Há para aí uma grosa, se não mais, de definições de liderança.
Umas, mais sofisticadas, outras, mais básicas, vão todas dar ao mesmo. E cada um de nós tem a sua, normalmente a que lhe dá mais jeito.
De todas, a que melhor encaixa, ainda é a que a caracteriza, como sendo a capacidade de influenciar, e mobilizar, pessoas, grupos e instituições.
À liderança, estão associados a influência, o poder e a autoridade.
De entre as funções que estão atribuídas à liderança, figuram a definição de objectivos, a planificação de actividades, a informação de decisões e de resultados, a orientação/apoio da equipa e do desempenho e a avaliação do rendimento.
Independentemente de todos os conceitos, liderar é supervisionar, orientar e coordenar.
Liderar, é ter atitude e mostrar visão.
É ter ambição.
Liderar, é definir objectivos, ter metas e abrir caminhos.
Liderar, é estimular o debate e saber escutar, que é bem mais que ouvir, que ouvir é curto.
Liderar, é conviver com as diferenças e gerir, com elevação, as divergências.
Liderar, é conquistar e envolver.
E incluir.
Liderar, é valorizar os contributos e saber ser um entre os demais, que podem ser mais, e nunca serão de mais.
Liderar, é inovar, ousar e até arriscar, mas sem aventuras.
Liderar, é estar lá, no momento certo e com as armas bastantes.
Liderar, é mobilizar para os combates e motivar para o trabalho.
Liderar, é ser coerente.
Liderar é distribuir tarefas, desenvolver o sentido de responsabilidade, estimular o espírito crítico, promover a participação e construir um ambiente de satisfação e solidariedade.
Liderar, é confiar e ser confiável.
Liderar, é ter um projecto, pensamento próprio e estratégia para o executar.
Liderar, é rejeitar participações acríticas, recusar colaborações amorfas e afastar seguidismos.
Há as lideranças musculadas, as frouxas e as outras.
As musculadas apoucam-nos, as moles envergonham-nos, e, de entre elas, venha o diabo e escolha.
Ao longo da vida, tive, e convivi, com várias, com as autoritárias e com as bambas.
Umas, não deixaram saudades, outras, tenho-as bem presentes, e resguardo-as de qualquer afronta, não as quero contaminadas.
Respeito-as a todas, por igual.
Mas só algumas me inspiram.
Há lideranças que preferia nunca ter tido, altivas, distantes, comicieiras, demagógicas, sem rede.
Prefiro as lideranças clarividentes, esclarecidas, persuasivas, diligentes.
E presentes.
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