“Os Lideres Que Não Sabem Liderar” - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

“Os Lideres Que Não Sabem Liderar”


Há para aí uma grosa, se não mais, de definições de liderança.

Umas, mais sofisticadas, outras, mais básicas, vão todas dar ao mesmo. E cada um de nós tem a sua, normalmente a que lhe dá mais jeito.

De todas, a que melhor encaixa, ainda é a que a caracteriza, como sendo a capacidade de influenciar, e mobilizar, pessoas, grupos e instituições.

À liderança, estão associados a influência, o poder e a autoridade.

De entre as funções que estão atribuídas à liderança, figuram a definição de objectivos, a planificação de actividades, a informação de decisões e de resultados, a orientação/apoio da equipa e do desempenho e a avaliação do rendimento.

Independentemente de todos os conceitos, liderar é supervisionar, orientar e coordenar.

Liderar, é ter atitude e mostrar visão.

É ter ambição.

Liderar, é definir objectivos, ter metas e abrir caminhos.

Liderar, é estimular o debate e saber escutar, que é bem mais que ouvir, que ouvir é curto.

Liderar, é conviver com as diferenças e gerir, com elevação, as divergências.

Liderar, é conquistar e envolver.

E incluir.

Liderar, é valorizar os contributos e saber ser um entre os demais, que podem ser mais, e nunca serão de mais.

Liderar, é inovar, ousar e até arriscar, mas sem aventuras.

Liderar, é estar lá, no momento certo e com as armas bastantes.

Liderar, é mobilizar para os combates e motivar para o trabalho.

Liderar, é ser coerente.

Liderar é distribuir tarefas, desenvolver o sentido de responsabilidade, estimular o espírito crítico, promover a participação e construir um ambiente de satisfação e solidariedade.

Liderar, é confiar e ser confiável.

Liderar, é ter um projecto, pensamento próprio e estratégia para o executar.

Liderar, é rejeitar participações acríticas, recusar colaborações amorfas e afastar seguidismos.

Há as lideranças musculadas, as frouxas e as outras.

As musculadas apoucam-nos, as moles envergonham-nos, e, de entre elas, venha o diabo e escolha.

Ao longo da vida, tive, e convivi, com várias, com as autoritárias e com as bambas. 

Umas, não deixaram saudades, outras, tenho-as bem presentes, e resguardo-as de qualquer afronta, não as quero contaminadas.

Respeito-as a todas, por igual.
Mas só algumas me inspiram.

Há lideranças que preferia nunca ter tido, altivas, distantes, comicieiras, demagógicas, sem rede.

Prefiro as lideranças clarividentes, esclarecidas, persuasivas, diligentes.

E presentes.

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