Kamov Parados Há Dois Anos Forçam Estado a Gastar 12 Milhões de Euros - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Kamov Parados Há Dois Anos Forçam Estado a Gastar 12 Milhões de Euros


O Estado aguarda por uma auditoria a seis meios aéreos que estão parados desde 2018. Para remediar, alugaram-se três helicópteros Kamov, que já custaram 12,6 milhões de euros, e que ainda não voaram.

A Força Aérea, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) estão a realizar uma auditoria para perceber se vale a pena reparar os seis helicópteros Kamov que se encontram parados desde janeiro de 2018. A auditoria está há quase dois anos para ser concluída, ainda sem que o balanço do que é necessário e dos custos envolvidos tivesse sido iniciado.

O Público escreve que, como solução, o Estado tem alugado desde 2018 três helicópteros Kamov no período mais crítico dos incêndios rurais. Até ao momento foram gastos 12,6 milhões de euros, num contrato que é válido até 2023. Ou seja, ainda é esperada uma despesa adicional de, pelo menos, 13,4 milhões de euros.

Em declarações ao matutino, a Força Aérea e a ANAC admitem que o facto de não ter sido feita a preservação das aeronaves deve implicar um agravamento dos eventuais custos de reparação.

A ANEPC justifica a demora da auditoria com o facto de ser “complexa”, o que faz com que esta se revele um “processo moroso”, sem que seja possível apontar uma data para a sua conclusão.

“Esta é uma atividade que ainda não está totalmente concluída, pois reveste-se de alguma complexidade em virtude dos helicópteros e seus equipamentos estarem em condições de funcionamento diversa”, explicou, por sua vez, fonte da Força Aérea.

“Há que encontrar um reparador, nacional ou estrangeiro, devidamente certificado, ou na sua inexistência o próprio fabricante das aeronaves, que em função das necessidades de revisão geral, reparação ou aquisição de material em falta, possa orçamentar os custos inerentes à reposição da referida condição de aeronavegabilidade”, acrescentou, em declarações ao Público.

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