Os bombeiros têm que se deslocar a pé, o que torna muito mais difícil o combate a este incêndio. Espera-se reforço de meios aéreos durante a manhã.
O incêndio que deflagrou na madrugada de sábado em Lindoso, concelho de Ponte da Barca, continua por dominar.
147 operacionais, apoiados por 45 meios terrestres combatem as chamas. Durante a manhã, haverá um reforço de meios áreos.
Ao longo da fronteira entre Portugal e Espanha, bombeiros dos dois países procuram coordenar o combate às chamas. O terreno, particulamente acidentado, não permite a aproximação de veículos.
Os bombeiros têm que se deslocar a pé, o que torna muito mais difícil o combate a este incêndio.
“Estamos em contacto com o posto de comando local e espera-se que o reforço com meios aéreos possa ocorrer”, explica à Renascença o comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
“Este incêndio desenvolve-se numa zona montanhosa, com mais de 800 metros de altura, inacessível a meios terrestres. Está a ser combatido com recurso a meios apeados, a homens com ferramentas e é um trabalho muito minucioso e demorado que se prolongou durante toda a noite.
Houve um reforço de meios e todos os recursos estão a ser implementados para conseguir o domínio do incêndio”, adianta o comandante.
Questionado sobre se os meios existentes estão a conseguir dar resposta, o comandante afirma que o domínio deste incêndio “pode acontecer nas próximas horas. Tudo depende como conseguirmos colocar meios apeados no local, para complementar o trabalho dos meios aéreos”.
No sábado, um piloto português morreu e outro piloto espanhol ficou gravemente ferido quando o avião Canadair português em que seguiam se despenhou em território espanhol, a cerca de dois quilómetros da fronteira, quando combatia um incêndio na zona do Lindoso, Ponte da Barca, no Gerês.
O Ministério da Administração Interna determinou à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a abertura de um inquérito ao incêndio, que deflagrou no Parque Nacional da Peneda-Gerês, disse à agência Lusa fonte oficial.
Devido ao facto de o acidente com o avião ter acontecido em território de Espanha, fonte do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) explicou à Lusa que são as autoridades espanholas que têm a responsabilidade e a competência para desenvolver a investigação.
Fonte: Renascença
Sem comentários:
Enviar um comentário