O chefe José Augusto, bombeiro da corporação de Miranda do Corvo que morreu, sábado, a combater o incêndio na Serra da Lousã, era um homem muito experiente em incêndios florestais. A sua morte foi chorada no quartel, onde os colegas da corporação se reuniram para enfrentarem, juntos, o momento de dor.
José Augusto, 55 anos, era bombeiro há 39 anos. Era "um homem muito experiente, muito talhado para incêndios florestais", lembra o comandante dos voluntários de Miranda do Corvo, Fernando Jorge.
O comandante não sabe ainda o que correu mal no teatro de operações, apenas que o chefe José Augusto morreu e mais dois bombeiros da corporação sofreram ferimentos.
Assim que soube da "trágica notícia", o comandante convocou os bombeiros para irem ao quartel e poder falar com eles. Muitos ficaram noite dentro, em frente às instalações, em silêncio ou confortando-se mutuamente. Estão "abalados" com a situação, explica o comandante. "Têm a noção que o colega morreu como herói" e têm vontade de "honrar a sua memória", finaliza.
Fonte: JN
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