ANEPC Diz que Atraso no Pagamento do DECIR de Junho se Deve ao COVID19 - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 6 de julho de 2020

ANEPC Diz que Atraso no Pagamento do DECIR de Junho se Deve ao COVID19


A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) não vai pagar "em tempo útil" aos bombeiros o valor referente ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios (DECIR) de junho - 4,1 milhões de euros. O Ministério da Administração Interna garantiu este domingo que vai liquidar o valor "o mais depressa possível". Pagamento depende do Ministério das Finanças.

Na informação que chegou às associações e corporações de bombeiros, a que o CM teve acesso, a ANEPC explica que no passado mês de junho de 2020, foi enviado para a tutela o pedido de reforço para fazer face aos encargos com o dispositivo terrestre de junho de 2020". Mas, dada a situação atual, devido à Covid-19, "houve necessidade de elaborar um orçamento suplementar", aprovado em Assembleia da República na sexta-feira.

"Desta situação, resultaram diversos constrangimentos de natureza administrativo-financeira, não imputáveis a esta Autoridade Nacional, que impossibilitaram a transferência para a ANEPC do reforço orçamental oportunamente solicitado, impedindo, assim, o processamento em tempo útil dos pagamentos devidos relativamente ao DECIR operacionalizado no referido mês" [junho], diz a autoridade.

"Fruto de constrangimentos administrativo-financeiros que não são habituais, não foi possível garantir os processamentos indispensáveis para que os mesmos fossem feitos no tempo previsto", refere o MAI.

Ao CM, Diamantino Lopes, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito Bragança, que representa 15 corporações, apela à "compreensão e paciência" face à situação do País, referindo que o financiamento em questão "dá jeito, mas as associações não dependem disso". A Federação dos Bombeiros do Distrito de Setúbal considera que "é uma situação intolerável e de enorme falta de respeito".

Resposta eficaz a mais uma centena de incêndios
Mais de dois mil operacionais estiveram este domingo envolvidos no combate a cerca de uma centena de incêndios que deflagraram em todo o País. O maior efetivo, três centenas, esteve envolvido nos trabalhos de rescaldo e combate a reacendimentos no incêndio de Janeiro de Baixo, na Pampilhosa da Serra. Este domingo, o distrito de Santarém foi o que registou mais focos de incêndio, 12 no total.

Fonte: Correio da Manhã

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