A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paço de Sousa celebra, esta segunda-feira, o 82.º aniversário, numa cerimónia que contou apenas com o hastear dos bombeiras e uma formatura com seis elementos, na sequência da crise sanitária que a região e o país estão viver.
Ao Novum Canal, o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paço de Sousa, Arlindo Sousa, realçou que apesar das restrições e da situação que é de todos sobejamente conhecida, os órgãos sociais da coletividade não quiseram deixar de assinalar a efeméride, cumprindo todas as diretrizes e orientações da autoridade nacional de saúde, homenageando a história e os que fizeram parte do seu legado.
Falando do 82.ª aniversario da coletividade, o responsável pela direção dos Bombeiros de Paço de Sousa manifestou que é uma responsabilidade acrescida está a presidir uma instituição como esta, ainda, para mais no atual contexto, em que as dificuldades financeiras mais se fazem sentir e a associação registou uma queda da faturação na ordem dos 40% relativamente a igual período do ano transato.
Arlindo Sousa declarou, também, que o facto das clínicas não estarem a funcionar a cem por cento, fez-se sentir no transporte de doentes não urgentes e consequentemente na frota de viaturas, com vários veículos parados.
O presidente dos Bombeiros de Paço de Sousa expôs, também, que a associação carece de equipamentos de proteção individual para fazer face aos casos suspeitos ou confirmados de COVID-19, e recordou que a frota de transportes, algumas viaturas, já têm mais de 700 mil quilómetros.
“Apesar de todas as adversidades, para já a nossa prioridade passa por garantir os vencimentos a todas as pessoas que diariamente trabalham na instituição”, frisou, sustando que entre as prioridades da direção estão a realização de obras no quartel e no parque automóvel, embora estas duas não sejam tão imediatas como os equipamentos de proteção individual usados no âmbito do combate à pandemia.
Em dia de aniversário, Arlindo Sousa realçou, também, o esforço e empenho do corpo de bombeiros no combate à crise sanitária, com os soldados da paz a terem que se adaptar, mas mantendo como prioridade o socorro de pessoas e bens.
O dirigente associativo elogiou, ainda, o apoio que a corporação tem tido das várias entidades e da comunidade local.
Fonte: Novum Canal
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