A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP/SNBP) manifestou-se ontem para congratular-se com a resolução do impasse que havia na substituição dos Bombeiros que se encontram de serviço na Ilha do Corvo.
Estes elementos encontram-se deslocados das suas ilhas e afastados das suas famílias há já 60 dias e terão que aguardar, ainda, pelo cumprimento do período de quarentena de 14 dias que a equipa que os irá substituir terá de cumprir já na ilha do Corvo.
A equipa que os irá substituir chegou Quarta-feira à Ilha do Corvo e é composta por dois elementos da Graciosa, um elemento das Velas de São Jorge e um da Madalena do Pico. Embora numa primeira fase tenha existido a possibilidade destes elementos não cumprirem com o período de quarentena, como medida de prevenção para com a população da Ilha do Corvo e para que a mesma continue sem casos confirmados de Covid-19, as entidades competentes decidiram que os mesmos teriam que cumprir a quarentena, decisão esta que a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais compreende e apoia.
A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais ressalvam que nunca foi intenção dos Bombeiros deslocados colocar em causa a segurança e saúde da população da Ilha do Corvo. “Não deixaremos, de forma alguma, que coloquem em causa o profissionalismo, a abnegação e altruísmo destes elementos que iriam ser substituídos dentro dos próximos 14 dias. É muito fácil apelarmos a sacrifícios por um bem maior, quando não somos nós a termos que efectuar estes mesmos sacrifícios. É muito fácil atirarmos a primeira pedra e falarmos em egoísmo, quando não somos nós a passar as dificuldades e todos os dias regressamos a casa e abraçamos os nossos filhos e as nossas esposas.
Estes elementos apenas queriam receber a informação por parte do Consórcio Velas, Madalena e Graciosa de quando iriam ser substituídos, algo que só se verificou após esta Associação Sindical ter questionado este mesmo Consórcio sobre o assunto, pois até aí os Bombeiros não tinham qualquer indicação de quando isso iria acontecer e de que modo se iria proceder, referem na mesma nota.
Independentemente das medidas preventivas tomadas para a substituição dos mesmos, agora estes bombeiros já tem uma data definida para o seu regresso a casa e para junto das suas famílias, que era isso que a associação pedida que fosse confirmado”, referem em comunicado.
Fonte: Correio dos Açores
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