Centro Hospitalar do Médio Tejo accionou garantia bancária prestada pela corporação alegando incumprimentos do serviço estipulado no contrato.
A guerra dos Bombeiros Voluntários de Constância com o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) já custou 250 mil euros à corporação. E o caso pode não ficar por aqui, porque a unidade de saúde reclama cerca de dois milhões de euros de penalizações por falhas no transporte de doentes.
Os bombeiros, que lideram um consórcio de transporte de doentes, cancelaram o contrato por atrasos nos pagamentos e o CHMT accionou os 250 mil euros de garantia bancária. A corporação tentou impedir a retirada do dinheiro da sua conta, com uma providência cautelar, mas o Tribunal Administrativo de Leiria não lhe deu razão.
Os bombeiros consideraram abusivo o accionamento da garantia prestada para assegurar o bom e integral cumprimento do contrato, assinado em 2016, alegando que sempre cumpriram as obrigações contratuais e que a medida pode levar à insolvência da corporação. Mas o CHMT referiu que existia um elevado número de facturas com divergências. Os bombeiros e a unidade de saúde trocaram várias comunicações por escrito, com a corporação a reclamar o pagamento de uma dívida de cerca de 500 mil euros, ameaçando que deixava de prestar o serviço de transporte de doentes não urgentes se a situação não fosse resolvida. O que acabou por acontecer.
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