Thomas Valva, um menino de oito anos de idade, perdeu a vida ao passar uma noite de castigo na garagem.
Quando a polícia do Condado de Suffolk respondeu a uma chamada de emergência manhã de 17 de janeiro, encontraram Michael Valva, um agente da polícia de Nova York, à frente da sua casa a realizar manobras de reanimação ao seu filho Thomas.
Valva terá dito à polícia que o filho de 8 anos caiu ao chão enquanto esperava pelo autocarro da escola, tendo perdido os sentidos naquele momento.
Thomas foi levado para um hospital, onde acabou por ser declarado o óbito. Os investigadores descobriram mais tarde que, quando Thomas chegou ao hospital, que a sua temperatura corporal era de apenas 24ºC. A história do pai foi rapidamente alterada.
Na sexta-feira, a polícia do condado de Suffolk acusou Valva, e a sua noiva, Angela Pollina, de assassinato em segundo grau e de se envolverem numa conduta que “criou um risco grave de morte para a criança”.
“Thomas Valva foi submetido a temperaturas geladas na garagem sem aquecimento algum durante a noite, quando a temperatura externa era de -7ºC”, disse Hart.
O médico legista disse que a hipotermia foi um fator importante na morte de Thomas. Hart revelou ainda que os investigadores determinaram rapidamente que os ferimentos no rosto e na cabeça do menino eram “inconsistentes” com o momento dos eventos e a narrativa que Valva deu à polícia de Suffolk.
Mais tarde, os investigadores encontraram gravações de áudio e vídeo do sistema de vigilância doméstica da família, que os pais usavam para monitorizar Thomas, os seus dois irmãos e as três filhas de Pollina. Os vídeos gravados duas noites antes da morte de Thomas, mostravam o rapaz e um dos seus irmãos a tremer no chão da garagem sem colchão, travesseiros ou capas.
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